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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Leitorado: Cada um na sua

De Sebastião Nogueira, bairro Aparecida/Santarém:

“Nós, em Santarém, não podemos imaginar uma Democracia sustentada no Judiciário e no Ministério Público para corrigir certas coisas, como por exemplo, a desobediência do Código de Posturas do município. Judiciário julga, o MP fiscaliza e, se for o caso, denuncia. Enfim, não governam. Portanto, quem precisa e deve cuidar da cidade é o Poder Executivo, é o prefeito.”

Hoje (30) é o Dia dos Evangélicos


Doméstica tem que receber 13º nesta quinta (30)

Os patrões que assinam a Carteira de Trabalho das domésticas têm até hoje para pagar a primeira parcela do décimo terceiro salário deste ano. O empregador deve antecipar 50% do valor bruto da remuneração, sem descontos, como da contribuição previdenciária. Vale lembrar que assim como é feito com o salário mensal, a parte referente ao abono de Natal também precisa ser informada no formulário do e-Social. O empregador pode optar pelo pagamento integral do 13º, mas terá que informar no formulário na internet.

De acordo com o site do Instituto Doméstica Legal, o patrão seguirá praticamente o mesmo caminho na pagina www.esocial.gov.br para preencher o 13º. Sobre a primeira parcela também será feito o recolhimento de FGTS, que aparecerá no Documento de Arrecadação do e-Social (DAE) deste mês. A data de vencimento é 7 dezembro.

Já a segunda parcela do 13º da doméstica deve ser pago no 20 de dezembro. Na ocasião, será descontado do valor total o adiantamento da 1ª parte e encargos referentes ao INSS e IR (caso atinja a faixa de desconto na fonte). 

Prende e solta, é assim o tratamento dado aos ladrões do dinheiro público

Rosinha deixa prisão ao lado de seu advogado
A ex-governadora Rosinha Garotinho deixou a Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta quinta-feira. Com um ventilador na mão, ela saiu acompanhada de seu advogado, Carlos Azeredo, e encontrou a filha Clarissa Garotinho na porta da penitenciária. Ela chegou em seu apartamento, no Flamengo, Zona Sul, por volta de 00h40.

De acordo com a decisão dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), aprovada por unanimidade nesta quarta-feira, Rosinha será monitorada por uma tornozeleira eletrônica e terá que ficar em casa após às 22h. Além disso, a ex-governadora não poderá deixar o Rio. Na mesma decisão, o TRE negou, de forma também unânime, a liberdade para o ex-governador Anthony Garotinho, marido de Rosinha. Eles são acusados de integrar esquema de arrecadação de propina, com direito a braço armado e acordo político com o Partido da República (PR), para garantir eleições da legenda. O grupo JBS teria irrigado a estrutura com contrato fraudulento de R$ 3 milhões.

Expulsa do PMDB, Kátia Abreu chama Jucá de “canalha, crápula e ladrão de vidas e almas alheias”

Uma semana após sua expulsão do PMDB, a senadora tocantinense Kátia Abreu, agora sem partido, soltou farpas ao comando de sua ex-legenda, que tem como presidente o senador Romero Jucá (RR). Com diversas críticas à legenda, a senadora não poupou Jucá e o chamou de “canalha, crápula e ladrão de vidas”. A declaração da senadora foi proferida logo após o senador João Aberto de Souza (PMDB-MA), que presidia a sessão, negar tempo de fala aos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Lídice da Mata (PSB-BA), que queriam um aparte para manifestar apoio a Kátia, que falava sobre sua expulsão do PMDB.

“Eu tenho certeza, senador, de que se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse ladrão de vidas e almas alheias, o senhor teria sido mais condescendente com ele”, ressaltou a senadora. Durante os pouco mais de dez minutos de fala, Kátia Abreu, entre outras coisas, disse que a cúpula atual do PMDB “tem desfigurado, prejudicado e atingido de morte até aqueles que não se assemelham a eles”.

A parlamentar começou seu discurso se dizendo conhecedora e estudiosa da Bíblia, apesar de nunca ter se utilizado de palavras bíblicas para fazer seus pronunciamentos – conforme ela mesma citou. No entanto, nesta quarta-feira (29), fez questão de usar um trecho antes de falar sobre o PMDB. “Conforme Mateus, o Evangelista, Jesus disse: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem””, concluiu.

Ela criticou duramente a sigla peemedebista e afirmou que foi “expulsa de uma legenda cuja cúpula não reúne condições morais e virou o escárnio da Nação”. Kátia Abreu também chamou Jucá de “ave de rapina da coisa pública”.

Crítica do “golpe”
Na última quinta-feira (23), o PMDB, partido do presidente Michel Temer, decidiu expulsar a senadora após reunião do conselho de ética do partido, no qual os integrantes do colegiado aprovaram, por unanimidade, parecer pela expulsão da tocantinense e o cancelamento de sua filiação partidária. Antes do PMDB, Kátia esteve nos quadros do PSD e do DEM.

Kátia Abreu, que ocupou o Ministério da Agricultura, entre 2015 e 2016, no governo da petista Dilma Rousseff, votou contra o impeachment de Dilma e se destacou como uma das principais vozes no Congresso contra o que considera “golpe” contra a gestão petista. Desde que a senadora se manifestou contrariamente ao impeachment, no ano passado, o partido vinha se movimenta para retirá-la da sigla. A parlamentar foi uma das defensoras mais enfáticas de Dilma na comissão do impeachment do Senado e vinha fazendo forte oposição às reformas de Temer.

Em setembro, após ter sido afastada temporariamente do partido e já sob ameaça de expulsão, a senadora voltou a atacar a legenda. “Neste exato momento, a preocupação do PMDB deveria ser provar que não é uma organização criminosa, um quadrilhão. Eu estou longe de ser um problema para o PMDB. Sigo minha vida”, afirmou, referindo-se à segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), por organização criminosa e obstrução de Justiça, contra Temer.

Editorial - Folha de SP: Quem é a elite

Um brasileiro com salário de R$ 27 mil mensais possivelmente se considera de classe média, ou média alta. Afinal, a despeito da boa remuneração, não se trata de um grande empresário ou alguém livre de preocupações com a escola dos filhos e a aposentadoria.

Suas referências, ademais, tendem a ser as do meio em que vive —colegas, amigos, parentes e vizinhos de padrões de vida não tão diferentes entre si.

Entretanto esse funcionário frequenta, talvez sem o saber, uma comunidade minúscula e privilegiada no topo da pirâmide social brasileira. Conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo IBGE, ele recebe o correspondente à renda média do trabalho do 1% mais bem pago do país.

Mais chocante ainda é constatar a discrepância entre esse valor e o percebido, também em média, pelos 50% mais pobres —R$ 747 mensais em 2016, abaixo do salário mínimo de R$ 880 no período.

É provável que carentes e remediados também não se deem conta, em seu dia a dia, das dimensões brutais da desigualdade nacional. Esta, no entanto, é ao que tudo indica ainda maior do que apontam as pesquisas do IBGE.

Os estratos mais abonados em geral dispõem de outras fontes de renda, como juros de aplicações financeiras, aluguéis e dividendos, muitas vezes não informados corretamente aos entrevistadores.

De todo modo, pode-se afirmar que a elite econômica, alvo recorrente do discurso ideológico mais rasteiro, não se compõe apenas de milionários e oligarcas. Ao lado deles, em maior quantidade, encontram-se advogados, médicos, engenheiros, servidores públicos.

Numa perspectiva mais ampla, salários superiores a R$ 2.150 já estarão acima da média nacional.

Essa realidade não está refletida nas políticas de Estado —como o demonstram programas que, embora tidos como sociais, na prática transferem renda de toda a população para os mais favorecidos.

Exemplos evidentes são os gastos previdenciários, que consomem a maior fatia do Orçamento federal, e a gratuidade constitucional do ensino superior público.

O aparato estatal é sustentado, acrescente-se, por um sistema tributário que onera em excesso o consumo, penalizando os mais pobres, e aplica alíquotas modestas aos rendimentos mais elevados.

Tentativas de alterar o statu quo enfrentam resistências ferozes, não raro travestidas de defesa dos mais vulneráveis. Tal mistificação é facilitada pelo conhecimento deficiente da desigualdade brasileira.

Gremistas, parabéns!

O Grêmio conquistou a terceira Libertadores de sua história ontem à noite, ao vencer o Lanús, na Argentina. A festa dos torcedores entrou pela madrugada e segue hoje no Rio Grande do Sul.

"Galeria de Amigos": RONALDO CAMPOS (in memoriam)

Político considerado "bom de voto", José Ronaldo Campos de Souza foi vereador e prefeito de Santarém, deputado estadual e federal. Com sua esposa, Rosilda, também falecida, formava um casal muito admirado e querido. 
Ronaldo faleceu em janeiro deste ano.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Bolsonaro: “Tem de radicalizar contra o MST”

Jair Bolsonaro se reuniu com a bancada ruralista e mais uma vez prometeu combater o MST distribuindo fuzis para os fazendeiros.

O tucano Domingos Sávio atacou-o: “A gente quer segurança. A gente não quer uma pessoa que traga mais insegurança”.

Jair Bolsonaro respondeu: “Quero ver se esse vaselina vai resolver o problema da violência. Ele que apresente uma solução. Tem de radicalizar contra o MST, mas radicalizar dentro da lei.”

O torturador do PT

Nicolás Maduro, eleito com propina arrecadada por Lula e pelo PT, torturou e violentou opositores.

Um relatório da Human Rights Watch, antecipado pela Folha de S. Paulo, documenta “88 casos de violações de direitos humanos que teriam sido cometidas pelo governo da Venezuela contra manifestantes e opositores políticos, entre abril e setembro de 2017.

Foram entrevistadas 120 pessoas, que relataram abusos como espancamentos, tortura com choques elétricos, asfixia e agressão sexual, além de prisões arbitrárias.”
(Fonte: Site O Antagonista)

Providencial advertência

Se for candidato, Michel Temer não tem a menor chance de se reeleger. Para continuar no Palácio do Planalto, ele precisa dar um golpe. Cuidado!!!
(No site O Antagonista)

Rádio Rural: discoteca valiosa

Francisco Sales, dedicação e eficiênciaReliquias musicais nas estantesA velha máquina
Não sei se ainda existe, mas em 2009 quando fiz uma visita à Rádio Rural, conheci a sala onde era (ou é)guardado um valioso acervo de aproximadamente 13.000 discos LP´s, todos catalogados e cuidados com carinho pelo discotecário Francisco Sales que, desde 1980 trabalha na emissora. Ainda conserva a máquina de escrever que era utilizada pela Maria dos Remédios para preencher as fichas com os nomes das músicas, dos cantores e das cantoras de cada um desses discos que eram enviados para divulgação pelas gravadoras CBS, Continental, Polygran, Chantecler, Odeon e outras.

CAPAF paga dia 4 segunda parcela do décimo terceiro

Quem informa é o meu amigo Walter Sirotheau, santareno dos bons e diretor da AABA (Associação dos Aposentados do Basa):
"Confirmado pela CAPAF, o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro será no dia 04/12/2017 para todos os aposentados e pensionistas. A segunda parcela do INSS será paga juntamente com o benefício, no início do mês de dezembro."

Após polêmica, relator desiste de reajuste de plano de saúde para idoso

Após pressão de operadoras e entidades de defesa do consumidor, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator na Comissão Especial da Câmara do projeto que modifica a Lei dos Planos de Saúde, retirou ontem o artigo que permitia reajuste de mensalidade depois dos 60 anos. Atualmente, esse tipo aumento não é permitido na legislação, de 1998. Hoje, após o usuário completar 60 anos, não são mais permitidos os reajustes por mudança de faixa etária - só o reajuste anual por variação de custos. Marinho havia proposto que o reajuste para idosos fosse escalonado em cinco parcelas quinquenais a partir dos 60 anos. O texto estabelecia que o valor da última faixa de aumento por idade fosse, no máximo, seis vezes maior do que a mensalidade paga pela faixa etária mais jovem.

A proposta tinha apoio do ministro da Saúde, Ricardo Barros, mas foi criticada pelo setor. Para entidades de defesa do consumidor, seria uma flexibilização do Estatuto do Idoso, de 2004. Já as operadoras alegavam que perderiam receita imediata. Defensores da mudança diziam que, na prática, a medida não fazia sentido: havia um aumento de mensalidade grande aos 59 anos, última faixa possível para o reajuste pelo critério etário, para compensar a proibição posterior.

Com a retirada desse item do texto, o relator adiou, pela segunda vez, a apresentação do documento à comissão especial que trata do tema. A reunião, que estava marcada para hoje na Câmara, foi transferida para o dia 13 de dezembro.

No início da semana, Marinho já havia desistido de outra medida que desagradava a associações médicas - a que desobrigava empresas a pagar cirurgias para corrigir complicações ou sequelas comprovadamente provocadas por erro médico. Isso acabaria levando usuários a ingressar com ações contra o profissional de saúde. Tal isenção foi retirada e a garantia de cobertura da cirurgia para usuários, mantida.

Outros pontos considerados prejudiciais aos usuários, como a brecha de contratos de menor cobertura (a segmentação) e regras que dificultam a incorporação de técnicas e cirurgias mais modernas à lista de procedimentos obrigatórios ( rol mínimo), continuam no texto.

A lista de procedimentos mínimos é atualizada a cada dois anos. Ela é formulada com base em uma consulta a vários setores e votada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com o objetivo de oferecer aos usuários técnicas mais seguras e modernas.

Segundo a assessoria do relator, Marinho ainda pode rever outros pontos da proposta. Nas próximas duas semanas, ele continuará negociando com os parlamentares da comissão possíveis alterações. O relatório tramita em regime de urgência.

Editorial - Estadão: A classe média no mundo e aqui

Em 2010, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou um estudo do economista paquistanês Homi Kharas, pesquisador da Brookings Institution, a respeito do crescimento da classe média nos países em desenvolvimento. O texto indicava um forte crescimento da classe média – considerada como o segmento da população que consome entre US$ 10 e US$ 100 por dia – no mundo, especialmente na Índia e na China, sugerindo que os novos integrantes da classe média poderiam representar o impulso necessário para o crescimento da demanda naqueles tempos pós-crise.

Depois de sete anos do primeiro estudo, Homi Kharas publicou uma atualização de suas projeções, com o título A expansão sem precedentes da classe média global – uma atualização. O economista constatou que a classe média, formada hoje por pouco mais de 3 bilhões de pessoas – em torno de 40% da população mundial –, vem crescendo mais rapidamente do que a previsão de 2010. Atualmente, mais de 140 milhões de pessoas entram, a cada ano, no estrato social intermediário. Em cinco anos, esse número deve atingir 170 milhões de pessoas. Em 2020, a maior parte da população global deverá ser de classe média. Estima-se que, até 2024, esse contingente deverá chegar a 4 bilhões, e 70% desse crescimento estará concentrado na China e na Índia.

Em 2015, o mercado global da classe média fechou em US$ 35 trilhões, 12% a mais que a previsão anterior. Em 2030, o número pode chegar a US$ 64 trilhões. É interessante notar que, de todo esse crescimento de US$ 29 trilhões no consumo da classe média, apenas US$ 1 trilhão decorrerá de mais gastos das economias desenvolvidas.

Da mesma forma que constata uma forte expansão da classe média na Ásia, o estudo aponta para uma estagnação dessa faixa de renda em países desenvolvidos e em algumas economias emergentes, como a brasileira. A classe média norte-americana deverá perder, em 2020, o topo do mercado para a chinesa. E em 2030 ela deverá cair para a terceira posição, com a classe média indiana assumindo a 2.ª colocação.

Homi Kharas vê uma diferença fundamental entre o desenvolvimento da classe média no Brasil e nos grandes países asiáticos. “Os asiáticos continuaram a abrir seus mercados, dando grande ênfase à educação e permitindo às próximas gerações o acesso ao padrão de vida da classe média”, disse ao Estado.

Segundo o economista, diferentemente do que ocorreu no Brasil, os investimentos asiáticos em infraestrutura tornaram sustentáveis contínuos ganhos de renda entre as classes mais baixas. “Lá, as cidades são usualmente bem projetadas para permitir que famílias de classe média baixa tenham acesso a empregos e serviços. Alcançar e sustentar este segmento requer uma série de ações”, afirmou Kharas, que cita economia pró-mercado, educação qualificada e políticas governamentais como fatores de ampliação da classe média.

É conhecida a importância da classe média para o desenvolvimento econômico e social das nações, sejam elas desenvolvidas ou em desenvolvimento. Quanto mais as pessoas têm capacidade de consumir e economizar, mais aptas estão a promover mudanças sociais e políticas de longo prazo. Um estudo do Pew Research Center sobre a classe média global constatou a evidência empírica de que, juntamente com a educação, a renda é um dos fatores determinantes para a qualidade das instituições políticas. A partir de uma renda de US$ 10 por dia, as pessoas ingressam numa situação de segurança econômica mínima, que as protege de retornar facilmente à pobreza.

Conhecer a situação da classe média global, suas tendências e as discrepâncias com a realidade nacional ajuda a ver a urgência de aprovar as reformas necessárias para o desenvolvimento econômico e social, bem como a gravidade da crise produzida pelos governos petistas. Estima-se que a classe média brasileira voltará ao patamar anterior à crise apenas em 2023.

Todos pelo Grêmio!

Todos os olhos do continente estarão voltados ao Estádio La Fortaleza nesta quarta-feira, em um embate ferrenho que promete soltar faíscas por todo o ambiente inerente a uma final da Libertadores e o clima quente que se forma nos bastidores. A partir das 21h45, Grêmio e Lanús se enfrentam no duelo mais importante da América Latina, no jogo da volta da grande decisão continental. Vale o tri para os gremistas. Vale um título inédito ao Granate. Vale eternizar o nome na história dos dois clubes. Após vencer o jogo da ida por 1 a 0 na Arena, o Tricolor joga por um empate para erguer a taça.

Clonando Pensamento

De Roberto DaMatta - Estadão:
"A novidade do momento é ver quadrilhas de ´governantes` de um lado e do outro lotando as cadeias públicas.

E, dentro delas, eis a negação da negação, reproduzindo regalias. De fato, como impedir que uma gangue de governantes e ministros criminosos coma do bom e do melhor? 

O resultado direto, espera-se, será a melhoria das cadeias medievais agora preparadas para esses prisioneiros enobrecidos - esses vis batedores de carteira de ideais democráticos. Assim, em conformidade com o nosso surrealismo jurídico-político, tais prisões deveriam ser privatizadas e transformadas em ´prisões-resort-especiais` destinadas aos que têm o direito antidemocrático a ´prisão especial` - essa brutal contradição em termos. Nelas, os ladrões dos nossos sonhos de igualdade, honra, honestidade, trabalho e solidariedade coletiva - teriam a sua doce e legalíssima punição."

Leitorado: Cala-te!

De Floriano Machado, bairro Sacramenta/Belém.
Enquanto os membros de várias escolas de samba de Belém realizam atos de protesto contra o corte na subvenção das escolas de samba e blocos carnavalescos para o carnaval deste ano - prefeitura só dará 2 milhões de reais, um padre, em missa rezada domingo, no sermão não economizou criticas ao prefeito Zenaldo Coutinho, "porque esse dinheiro deveria ser aplicado em favor da população, com compra de remédios para os hospitais e prontos socorros, alimentação para crianças carentes que vivem nas creches, etc.". Presente, um católico fervoroso, comentou com a sua mulher: "é melhor ele ficar calado, porque senão terá que dizer que é contra, também, com a liberação de gorda verba que a prefeitura e o Governo do Estado dão, anualmente, para o custeio de despesas com a realização do Círio".  

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Só seis Estados sabem quantos homicídios esclarecem anualmente. No Pará, 4%

Pesquisa inédita do Instituto Sou da Paz chamada “Onde mora a impunidade?” mostra que a maioria dos Estados brasileiros não sabem quantos casos de assassinatos são investigados e solucionados. A entidade pediu dados a todos os governos e só de seis conseguiu calcular um índice de esclarecimento em crimes dessa natureza: Pará (4%), Rio (11%), Espírito Santo (20%), Rondônia (24%), São Paulo (38%) e Mato Grosso do Sul (55,2%).

Por meio da pesquisa, o Instituto Sou da Paz busca agora pressionar os Estados, o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público para que torne uniforme os registros de homicídios, inquéritos instaurados e denúncias criminais oferecidas para que o País possa chegar a um indicador nacional de esclarecimento, aos moldes do que ocorre nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Reino Unido.

O diretor executivo do Sou da Paz, Ivan Marques, critica a ausência do dado na maioria dos Estados. “Eles não se dão ao trabalho de consolidar quantas ocorrências viraram denúncia. Isso impede saber se o Estado está atuando para esclarecer mais homicídios ou não”, diz. Ainda com aumento da violência na maioria das regiões, complementa Marques, os governos não tornaram o assunto uma prioridade da gestão. “Segurança pública acaba ficando para a terceira ou quarta importância para os Estados.”

O Ministério da Justiça foi questionado sobre a importância da elaboração do indicador e como as políticas federais em implementação poderiam ajudar neste tema, mas a pasta não forneceu qualquer resposta. O Conselho Nacional do Ministério Público foi questionado se encabeçaria a elaboração do indicador por meio do estabelecimento de orientações aos Ministérios Públicos estaduais, mas não também não houve resposta. A Secretaria do Pará não apresentou posicionamento até a noite desta segunda-feira, 27.  (Fonte: Estadão)

Comissão de ética investiga ministros por viagens a redutos eleitorais. Um deles é Helder Barbalho

A comissão de ética da Presidência da República determinou a abertura de procedimentos de investigação contra nove ministros do presidente Michel Temer para apurar as condutas deles em viagens oficiais pelo país.

A apuração foi instaurada baseada em reportagem publicada nesta segunda-feira (27) pela Folha, segundo a qual os auxiliares presidenciais que devem ser candidatos em 2018 têm priorizado agendas em seus redutos eleitorais.

O órgão federal irá investigar se houve motivação eleitoral nas viagens oficiais dos ministros Leonardo Picciani (Esporte), Helder Barbalho (Integração Nacional), Gilberto Kassab (Comunicações), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), Ronaldo Nogueira (Trabalho), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Marcos Pereira (Indústria).

Segundo o presidente da comissão de ética, Mauro Menezes, uma resolução do próprio órgão federal, de 2002, estabeleceu que ministros não devem se valer de viagens a serviço com outros propósitos, incluindo para colher dividendos eleitorais.

"Nós abrimos procedimento para que cada um desses ministros justifique não só a utilização da aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), mas também se essas viagens efetivamente foram aproveitadas e se houve eventualmente desvios", disse.

PRECEDENTE
Menezes lembrou que o órgão federal impôs uma advertência publica, em março, a Ricardo Barros. Em 2016, como também revelou a Folha, o ministro fez promessas em eventos de candidatos a prefeito no Paraná e participou de campanha eleitoral em dias de agenda oficial.

"Os ministros que estiverem conformes com o que é determinado do código de ética, obterão um atestado de conformidade. Os ministros que tiverem eventualmente transgredidos, serão sancionados", disse.

Como punições, o código da alta administração federal prevê tanto uma simples advertência como recomendação de exoneração do servidor público ao presidente Michel Temer.

Na prática, a advertência tem como efeito uma espécie de registro de violação ética no currículo da autoridade, mas não impede o ministro de ocupar outros cargos na esfera pública.

Os nove ministros terão prazo de dez dias, após serem notificados, para apresentar esclarecimentos sobre as agendas oficiais.

Briga nos consultórios: Médicos e dentistas

Após uma sequência de batalhas judiciais de médicos contra biomédicos e farmacêuticos, chegou a vez de uma briga com dentistas. A classe médica agora quer derrubar uma resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO).

A resolução n° 176 do CFO foi aprovada em setembro de 2016 e determina que dentistas podem fazer uso da toxina botulínica, o botox, e de substâncias de preenchedores faciais para fins estéticos.

Como resposta, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) entrou na Justiça para impedir que a classe possa realizar os procedimentos.

Um inquérito foi aberto e uma audiência está marcada para 11 de dezembro na 5° Vara Federal, no Rio Grande do Norte, para tentar resolver a questão.

Entenda a briga entre médicos e dentistas sobre a prática de procedimentos estéticos. O que diz a lei do ato médico:

A Lei 12.842/2013 determina que a indicação da execução e a própria execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias são de competência médica

O que diz a resolução do CFO
A resolução 176/2016 do Conselho Federal de Odontologia autoriza utilização da toxina botulínica e dos preenchedores faciais pelo cirurgião-dentista, para fins terapêuticos funcionais e/ou estéticos, desde que não extrapole sua área anatômica de atuação
O que os dentistas argumentam
Os profissionais passam cerca de cinco anos estudando a anatomia da face, portanto, têm conhecimento para fazer aplicação da toxina botulínica e preenchedores faciais. A restrição poderia estar relacionada a uma reserva de mercado, não necessariamente a uma questão técnica
O que os médicos argumentam
O mais importante é o bem-estar e a segurança dos pacientes. Apenas os próprios médicos seriam capacitados para realizar os procedimentos e resolver possíveis complicações. Eles afirmam que têm recebido pacientes com problemas relacionados a operações estéticas

Editorial - Folha de SP: Limites do novo

Merece elogios a clareza com que o apresentador de TV Luciano Huck anunciou que não será candidato à Presidência da República em 2018. A decisão propriamente dita, ademais, mostra-se sensata.

De caso pensado ou não, Huck havia se tornado um projeto de presidenciável ao encampar de modo enfático a defesa da renovação da política, em meio à dispersão de nomes ao centro do espectro partidário e ideológico nacional.

A repulsa da sociedade aos vícios patrimonialistas de sua elite dirigente —dos quais não escaparam os governos tucanos e petistas, de pretensões modernizantes— acentuou-se com os aterradores esquemas desvendados pela Lava Jato, para nem falar do colapso econômico que ameaça o futuro do país.

Até aqui, a manifestação mais marcante desse sentimento se deu na eleição de João Doria (PSDB), apresentado como um gestor de ideias arejadas, à Prefeitura de São Paulo. Não tardou para que o neófito tucano passasse a ser listado, com seu beneplácito, entre as opções para o Palácio do Planalto.

Entre os nomes cogitados para repetir o fenômeno em âmbito nacional ou estadual —tão diferentes quanto os de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, do juiz Sergio Moro e de Bernardo Rezende, ex-treinador das seleções de voleibol—, o mais loquaz, sem dúvida, tem sido Huck.

"Serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno ocupando outras posições no front nacional", escreve o apresentador, no artigo publicado por esta Folha na segunda (27).

Por bem-vinda que possa ser a oxigenação das lideranças do país, parece avançar uma avaliação mais realista da complexidade da tarefa. O próprio caso de Doria, cujo projeto presidencial se esvaziou, explicita os limites do novo no dia a dia da administração e das relações com o Legislativo.

Desnecessário dizer que os obstáculos aumentam exponencialmente no governo federal.

Há, decerto, o exemplo virtuoso do francês Emmanuel Macron, fenômeno eleitoral que, de um ano para outro, inaugurou um movimento político e chegou à Presidência —amparado, ressalte-se, em experiência na vida pública e plataforma programática clara.

Por esta deveriam começar os apologistas da renovação. Sobram temas urgentes e espinhosos na agenda nacional; mais que ilusão, será aventura perigosa apostar que boa imagem, boa comunicação e boas intenções (quando houver) bastarão para contorná-los.

O voto e as pressões da opinião pública podem, sim, aprimorar o quadro partidário. Não se imagine, porém, que a gestão do governo possa prescindir da intermediação da política profissional.

Editorial - Estadão: Sindicalismo como profissão

A anunciada greve dos funcionários da Central Única dos Trabalhadores (CUT) diz muito sobre a entidade e os seus reais propósitos. Na terça-feira da semana passada, a direção da central sindical iniciou um Plano de Demissão Incentivada (PDI) que visa à redução de 60% de sua folha de pagamento, hoje composta por quase 180 funcionários.

O objetivo do ajuste orçamentário está definido, a questão é como chegar a ele. Caso a adesão ao PDI seja menor do que a esperada, a CUT começará a demitir até que a massa salarial da entidade chegue ao patamar pretendido. É contra estas demissões que os funcionários da central ameaçam cruzar os braços, seja lá o que estejam fazendo hoje.

De início, é possível afirmar que uma organização que prevê o corte de mais da metade da sua força de trabalho e ainda assim seja capaz de “manter as suas atividades regularmente”, como disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, já operava, é evidente, com um corpo funcional inchado. E não é difícil imaginar por quê.

Fundada em agosto de 1983, em São Bernardo do Campo, a CUT sempre se notabilizou por sua atuação acessória à agenda política do PT, fundado três anos antes, do qual mais parece ser um braço operacional do que uma central sindical sinceramente comprometida com a defesa dos interesses dos trabalhadores que deveria representar.

O descompromisso com uma gestão financeira austera, que levou, entre outras coisas, ao superdimensionado quadro de funcionários que a direção da CUT agora pretende reduzir, floresceu em um ambiente de dinheiro farto que por décadas abasteceu a entidade por meio do imposto sindical.

É precisamente o fim do imposto sindical – um dos grandes avanços trazidos pela Lei n.º 13.467, que instituiu as alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e está em vigor desde o dia 11 deste mês – que está na raiz desse “choque de gestão” que a direção nacional da CUT pretende adotar e que pode levar à greve de seus próprios funcionários.

Desde a ditadura varguista, funcionou no País uma verdadeira “indústria sindical” que só pôde operar por tanto tempo graças ao derrame de dinheiro público que, por décadas, abasteceu as contas de organizações sindicais que tinham na defesa dos trabalhadores apenas o subterfúgio perfeito para receber mais dinheiro e assim alimentar suas próprias engrenagens de poder, influência e enriquecimento ilícito de seus próceres.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, os sindicatos, federações e confederações de classe, tanto as que representam os trabalhadores como as patronais, receberam R$ 3,5 bilhões a título de “contribuição” sindical em 2016. O mais grave é que a aplicação desse expressivo volume de recursos foi pouquíssimo fiscalizada, o que conferia àquelas entidades uma liberdade quase ilimitada na gestão da fortuna que era retirada a contragosto de milhões de trabalhadores.

O benfazejo fim do imposto sindical, que destinava às entidades de classe o valor correspondente a um dia de trabalho de todos os empregados com carteira assinada, sindicalizados ou não, representa também o fim de um modelo de sindicalismo voltado para dentro, como se a atividade sindical fosse um fim em si mesmo, e não um meio para chegar a um estado de desenvolvimento econômico em que os trabalhadores possam ter garantidas condições dignas de trabalho e remuneração.

Uma greve de funcionários da CUT é o exemplo perfeito de um sindicalismo exercido como profissão, e não como um democrático instrumento de negociação entre partes que são desiguais na origem, mas que por meio de legítimos instrumentos de pressão, de lado a lado, podem chegar a acordos benéficos a todos.

Com um quadro de funcionários mais enxuto e um orçamento mais austero, a CUT, ou qualquer outra central, deveria dedicar-se à conquista de apoiadores dispostos a custear seu funcionamento pelos resultados que apresenta, não pela força de uma lei que, em boa hora, não vigora mais.

Quem vai vencer: a ORCRIM (Organização Criminosa) ou os eleitores enojados?

É o que se pergunta Merval Pereira, no jornal O Globo:
 
“A questão central dessa campanha presidencial não é se Lula será ou não candidato, embora essa seja uma premissa fundamental. O que ninguém sabe é o que prevalecerá, se as máquinas partidárias e suas conseqüências, como alianças partidárias e tempo de propaganda eleitoral, ou a repulsa, cada vez mais sentida, do cidadão comum aos partidos e políticos tradicionais, e a busca de um novo perfil de candidatos.

Mesmo que as pesquisas de opinião mostrem que o eleitorado rejeita a política tradicional, o raciocínio político oficial de governistas e oposicionistas ainda trabalha com a idéia de que, no final das contas, prevalecerá a estrutura partidária. Por isso as coligações eleitorais, mesmo as mais absurdas, continuam sendo o objetivo central de seus candidatos.”

Planos de Saúde: Projeto mantém valores abusivos para quem tem 59 anos ou mais



O projeto da nova Lei dos Planos e Saúde não mexe em mensalidades abusivas, cobradas de quem tem mais de 59 anos de idade. Tanto a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) quanto os autores do projeto afirmam que não podem limitar preços, abrindo caminho à exploração ilimitada: os planos individuais ainda existentes cobram a partir de R$9.800 mensais para cada idoso. Ou paga ou não tem plano. Por isso, cerca de 3 milhões de brasileiros foram ejetados dos planos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O projeto da nova lei obriga as empresas a oferecerem planos individuais, mas as autoriza a cobrarem a mensalidade que quiserem.

A ANS só limita o reajuste dos planos individuais, e libera a exploração nos coletivos. Por isso planos individuais praticamente foram extintos.

Os planos burlam a proibição do Estatuto do Idoso de cobrar mais de quem passa dos 60 anos: cobram mais de quem chega aos 59.

A nova Lei dos Planos de Saúde revoga o artigo do Estatuto do Idoso, a pretexto de “parcelar” o reajuste que supera os 100%, aos 59 anos.

Jânio esteve em Santarém

Ontem, Jânio Quadros foi citado numa postagem feita aqui e na minha página no Facebook. E, para relembrar a estada do ex-presidente em Santarém, o amigo Miguel Siqueira nos mandou esta foto que mostra Jânio participando, em 1960, de um comício na escadaria da Igreja Matriz. 

Diz a lenda que o “homem da vassoura”, depois de saborear um caldo de cana na Garapeira Ypiranga, disse: “Bebo-o porque é líquido. Se sólido fosse, comê-lo-ia.”

Romeiros mocorongos

Domingo, após acompanharem o Círio de Nossa Senhora da Conceição, Petronilo (Petroca) Oliveira e o casal Paulo Ivan/Suely Campos, “bateram ponto” na Garapeira Ypiranga e foram gentilmente recepcionados pelo Cacheado e saborearam garapa com pastel. Antes, no trajeto da procissão, esses mocorongos da gema, colaboraram com o faturamento dos vendedores ambulantes e, para aliviar a fome, consumiram bastante pé-de-moleque, broa, rebuçado, pirulito e rala-rala. O trio, por conta da ansiedade de matar a saudade, perguntou ao vendedor de refrigerante: “tem guaraná Sacil ou Imperial?” - O rapaz respondeu: “nem sei o que é isto!” - Mas, nós, da velha guarda santarena, sabemos muito bem o quanto era excelente o sabor desses dois refrigerantes que eram produzidos nas fábricas do coronel Mário Imbiriba e Paulo Lisboa.

Pensando bem...

…só no Brasil alguém (Luciano Huck) que jamais afirmou ser candidato precisa negar oficialmente a sua não-candidatura.

Aliás, há quem garanta que, nas últimas semanas, a apresentadora Angélica, radicalmente contra a candidatura do marido à Presidência, vira e mexe, referia-se a ele ou mesmo o chamava, em tom de chiste, de “presidente”. Ele entendia a gozação, mas ficava meio chateado. Detalhe: na semana passada, começou a brincar com Huck, trocando o rótulo para “ex-presidente”.

E mais: No final de seu artigo para a Folha de S.Paulo, Luciano Huck diz: “Contem comigo. Mas não como candidato a presidente”. Ledo engano: a Globo proíbe que seus contratados sejam utilizados em quaisquer campanhas eleitorais ou declarem publicamente seu apoio a candidato. Ou seja: que ninguém conte com Luciano Huck em qualquer ofensiva eleitoral.

Violência: Tá feia a coisa

O bar e restaurante El Patron, localizado no bairro do Umarizal, em Belém, foi alvo de criminosos no final da noite de domingo (26). O local já estava encerrando o expediente e alguns clientes ainda estavam no estabelecimento.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, registrado na Seccional de São Brás, cinco pessoas participaram da ação criminosa. Três deles entraram e outros dois ficaram esperando do lado de fora para ajudar na fuga, de moto. Armados, eles levaram a renda de R$2 mil, além de 15 aparelhos de telefone celular e bebidas.

Imagens da câmera de segurança já estão com a Polícia Civil, que trabalha para identificar os suspeitos.

Esta não foi a primeira vez que o local foi alvo de bandidos. Também em novembro do ano passado, funcionários tiveram os pertences roubados após dois homens chegarem de moto e anunciarem o assalto. O alvo seria a "caixinha" de arrecadação coletiva dos funcionários.
 
ASSALTO EM HOSPITAL
O Hospital Universitário João de Barros Barreto, no bairro do Guamá, em Belém, foi cenário de um assalto na madrugada de ontem (27). Os assaltantes teriam entrado no hospital e roubado pertences de servidores, acompanhantes e até pacientes. A administração do hospital disse que esta tomando todas as providências possíveis. 

CAPAF: Segunda parcela do décimo terceiro salário

Ano passado, os pensionistas e aposentados da Capaf, assistidos pelo Plano Saldado, receberam a segunda parcela do décimo terceiro salário no dia 02 de dezembro. Este ano, ainda não foi anunciada a data do referido pagamento.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Clonando Pensamento: Tudo mudado

"Quando cheguei a O LIBERAL, há 34 anos, ouvíamos o matraquear das máquinas no primeiro lance de acesso à redação. Nós, jornalistas, éramos os primeiros a saber de tudo. E tínhamos a sensação de onipotência ao informar quem nos lia. Hoje, 34 anos depois, não temos mais papel nas redações, não ouvimos matraquear de coisa alguma e somos, nós jornalistas, vencidos pela instantaneidade de informações em miríades, sobretudo das ´fakes`. Comparar esses dois tempos me assusta. Mas me ensina que o jornalismo, para ser perene, precisa ser novo. Todo dia."

Hoje é o Dia de Nossa Senhora das Graças


"Galeria de Amigos": BENEDITO DAVID MORAES - in memoriam

Competente advogado, exímio jogador de futebol de campo e de salão (atuou como titular do time do Paysandu de Belém e do América Futebol Clube, em Santarém) era pessoa admirável e benquista.

Jânio Quadros, inesquecível presidente.

Jânio Quadros tinha o hábito de convidar amigos e jornalistas para conversar em sua casa, antes de voltar à política em 1985, quando seria eleito prefeito de São Paulo.

Os encontros eram sempre regados a bebida. Por esse motivo, às vezes a conversa girava em torno de preferências etílicas. Numa delas, sobre cachaça, Jânio se lembrou que tinha guardada uma verdadeira preciosidade. Levantou-se e foi buscar a garrafa da bendita.

Enquanto procurava – e não encontrava – o ex-presidente praguejava sem parar. Após alguns minutos, ele lastimou: - Roubar não roubaram-na. Fizeram pior: beberam-na.

Editorial - Estadão: O show de Dilma

Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff respondeu pelo governo brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela terrível experiência lulopetista como “desgoverno”, já que resultou em mais de dois anos de recessão, na pior crise econômica da história nacional, criada quase exclusivamente por sua incompetência. Muitos se perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger – e reeleger – tão despreparada figura para o mais alto posto da administração do País. Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia sobre qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu ababelado raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato de a petista já não estar mais com a poderosa caneta presidencial na mão e, portanto, não poder continuar a fazer tanto mal ao País.

Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de Dilma, posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços apenas a ela mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece ser notado, pois extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional. Afinal, Dilma presidiu o Brasil e, por isso, funciona como um símbolo do País no exterior. Além disso, periodicamente sai em vilegiatura, a pretexto de espalhar pelo mundo seu inconformismo com a cassação.

Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista pela Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma vez, ela se dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um lugar tomado por golpistas, em que não há leis nem instituições. A um jornalista de Portugal, Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como os tais golpistas a trataram durante o processo de impeachment. O resultado, registrado em vídeo, é um show de invencionices e de confusão mental.

“Teve um momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser presidente, mas continuava sendo presidente”, disse Dilma ao atônito repórter, que claramente se esforçava para compreender aquele idioma vagamente aparentado com o português. “É uma… uma coisa, é que é uma lei muito antiga, é uma lei de 1950, então ela não dá conta da necessidade que você tem de resolver logo se uma pessoa é presidente ou não é presidente”, continuou Dilma, que imaginava estar sendo didática a respeito da legislação que rege o impeachment.

Mas o melhor estava por vir. “Então eu, eu era, eu era obrigada a ficar no Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro palácio, é o palácio de residência, e é típico dos palácios terem flores”, sapecou, dando início a uma assombrosa mistura de alhos com bugalhos: “Eu nunca tinha visto se tinha flor ou não tinha flor, porque você não tem tempo de ficar olhando se tem flor, mas, quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram lá e tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.

E ela continuou, usando o tema botânico: “Para mim, um dos grandes momentos foi as mulheres, encheram a praça em frente ao palácio e me levaram flores. A partir daí, elas durante… Outro dia eu recebi uma flor lá em Berlim, porque elas me mandavam sempre flor, era, vamos dizer assim, era manifestação delas, mas tem uma outra muito bonita: foram as mulheres as primeiras a se rebelarem e a ir pras ruas, então os movimentos de mulheres, de mulheres jovens, foram para a rua as mulheres e os jovens, primeiro, o que pra mim foi muito importante”.

Depois de inventar a rebelião florida, Dilma comentou ao repórter, àquela altura já grogue, qual era seu estilo de trabalho: “Eu era dita como sendo uma mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por trabalho, tinha, era work alcoolic (sic!) e tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem seria grande empreendedor”. Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como “trabalho alcoolizado”, Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República.

Vale a pena ler: Esquerda está engasgada com seu próprio veneno

Por Luiz Felipe Pondé - Folha de SP
A esquerda está engasgada com seu próprio veneno. Anda por aí posando de vestal virgem (a redundância é intencional) com a "perseguição" que começa a sofrer por parte da nova direita.

Coitadinha dela! Sempre tão a favor da liberdade de expressão. Tão sempre disposta ao diálogo e à abertura "para o Outro". Tão distante de práticas de reserva de mercado nas universidades, nas escolas, nas redações, ou entre os agentes culturais.

Até feiras literárias chiques a esquerda sempre quis compartilhar com os que têm o hábito de ler "outros livros".

Tenho mesmo perdido horas imaginando como esses "corações livres" sofrem com a injustiça do mundo. Como não reconhecer que a esquerda sempre foi a favor da liberdade de expressão e que nunca praticou o seu modo de censura, conhecido por "politicamente correto"? A boçalidade da esquerda na sua autopercepção como "pura" pode chocar os não iniciados na mentira moral e política que alimentou grande parte da história da esquerda desde suas origens entre os jacobinos no século 18. 

Pré-candidatos, ministros privilegiam seus Estados em viagens oficiais

Folha de SP
Em 4 de setembro, o ministro Helder Barbalho (Integração Nacional) embarcou às 6h30 em um jato da Força Aérea Brasileira para Belém. Foi de carro até o porto e tomou uma lancha para Barcarena, na região metropolitana, onde almoçou com o prefeito. De volta à capital paraense, reuniu-se com o diretor de um museu e participou, à noite, de um congresso de policiais civis.

Com a pretensão de serem candidatos, ministros de Michel Temer têm dado prioridade a seus domicílios eleitorais em viagens de caráter oficial pelo país. Inauguram obras, participam de solenidades e se reúnem com lideranças locais onde pretendem disputar votos em 2018.

A Folha levantou as agendas públicas, divulgadas pelas pastas, de 16 ministros que devem disputar a eleição. E constatou que, de janeiro a outubro, ao menos seis visitaram suas bases mais vezes do que os demais Estados. Boa parte destinou até um terço da agenda oficial para visitas a seus domicílios eleitorais. O cálculo não incluiu Brasília, onde ficam os gabinetes.

Provável candidato a governador do Pará, Barbalho passou 61 dias, de janeiro a outubro, em compromissos oficiais no Estado –quase o dobro do tempo em que esteve em outras unidades da Federação. Ao todo, foram 110 eventos, inaugurações e reuniões – de vistoria de praias a entrega de caminhões de lixo.

Não vou ser candidato à Presidência do Brasil em 2018, diz Luciano Huck

Por Luciano Huck - Folha de SP, edição de hoje (27)
Como Ulisses em "A Odisseia", nos últimos meses estive amarrado ao mastro, tentando escapar da sedução das sereias, cantando a pulmões plenos e por todos os lados, inclusive dentro de mim.

A tripulação, com seus ouvidos devidamente tapados com cera, esforçando-se em não deixar que eu me deixasse levar pelos sons dos chamados quase irresistíveis. São meus amores incondicionais. Meus pais, minha mulher, meus filhos, meus familiares e os amigos próximos que me querem bem.

Eles são unânimes: é fundamental o movimento de sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira. Mas daí a postular a candidatura a presidente da República há uma distância maior que os oceanos da jornada de Ulisses.

Há algum tempo me vejo diante desta pergunta: qual foi exatamente a trajetória, o fato e até mesmo o momento em que meu nome foi lançado entre os possíveis candidatos à Presidência do Brasil?

Eu mesmo demorei um pouco para encontrar a resposta. Mas depois de alguma reflexão, ela veio e me pareceu muito clara: minha exposição pública e, espero, meu jeito, minhas características, minha personalidade e a forma como vejo o mundo. As mesmas forças que me movem desde sempre me levaram a esse lugar.

Explicando em outras palavras, entre as centenas de defeitos que carrego, talvez eu tenha uma única virtude: carrego desde sempre, genuinamente, enorme paixão e curiosidade pelo outro.

Gosto muito de gente. Sempre gostei. De todo tipo, origem, tamanho, cor, posição na pirâmide. É só olhar para o que faço profissionalmente há mais de duas décadas. Não paro de procurar pelo diferente. E não falo de um olhar distante, acadêmico, teórico. Falo de andanças intermináveis por todos os quadrantes do Brasil e por vários do mundo atrás daquilo que não conheço. Ando há anos e anos por lugares ricos, paupérrimos, super ou subdesenvolvidos, em guerra, centros moderníssimos de saber, cantos absolutamente esquecidos pelo desenvolvimento. Sempre atrás da mesma coisa: gente boa.

E a sensação de "intimidade" que meus mais de 20 anos de televisão provocam nas pessoas possibilita conversas instantaneamente francas e verdadeiras.

Esse dia a dia me permitiu construir uma visão muito própria e ampla dos recortes, curvas e reentrâncias do país. Sinto na pele o pulso das ruas.

E foi essa permanente "bateção de perna", sempre " in loco", que me tirou definitivamente da zona de conforto e me fez ver: O Brasil está sofrendo demais —especialmente os mais pobres, mas não apenas eles— para ficarmos passivos e reféns deste sistema político velho e corrupto. O que está aí jamais será empático, perceberá e muito menos traduzirá as reais necessidades da gente. Da nossa gente.

Vendo meu nome apontado, é muito importante frisar sempre, sem ter levantado a mão ou me oferecido para concorrer ao cargo mais importante na governança do país, minha reação natural foi tentar entender melhor do que se tratava. Gosto de aprender, de saber o que não sei e penso que cultivo um bom hábito desde muito cedo: tentar descobrir e encontrar quem sabe.

De forma intuitiva e quase caseira, fui procurando referências em pessoas que se dedicam de forma mais intensa a entender o Brasil; o sofrimento, as dificuldades e, principalmente, as soluções.

Acho também que sou meio obsessivo por fazer as coisas direito. Por isso, saí buscando e principalmente ouvindo dezenas de pessoas que admiro, que considero inteligentes, sensíveis, maduras e capacitadas, para que elas compartilhassem comigo suas visões. Foram meses que produziram em mim uma pequena revolução, um aprendizado enorme.

Tantas ideias, tanta gente interessada, brilhante e altamente capacitada, disposta a colocar energia a favor de uma transformação definitiva: De um país à deriva em uma nação de verdade, que possa de uma vez por todas refletir a qualidade indiscutível do seu povo.

Aqui é importante pontuar uma constatação que logo apontou no meu radar e que há tempos ecoa nele de maneira incômoda. Minha geração está trabalhando e inovando com vigor em muitas frentes. Há milhares de notáveis empreendedores, profissionais liberais, atletas, executivos, artistas, intelectuais, pensadores e por aí vai. Mas pela política, ela tem feito pouco.

Tenho dito sempre algo que me parece muito evidente, quase óbvio, mas assim mesmo um alerta necessário: se não nos aproximarmos de fato da política, se seguirmos negando esse universo e refratários ao seu ambiente, ele definitivamente não se reinventará por um passe de mágica.

Dito isso, sigo acreditando que o melhor caminho passa obrigatoriamente pelos movimentos cívicos, pela abertura de espaço na mídia para novas lideranças, por uma escuta dos anseios das pessoas, por reformas estruturais, muitas delas doloridas, por políticas públicas afetivas e efetivas, por políticas econômicas modernas e eficazes, pela educação levada a sério, pela saúde tratada com respeito, por tecnologia que alavanque as boas ideias e pela total transparência dos gastos públicos. Por menos politicagem e por mais e melhor representatividade. A lista é grande.

O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país.

É claro que isso me trouxe a sensação boa de que uma parte razoável da população entende o que sou e faço como algo positivo. Evidente também que junto vieram uma pressão muito pesada e questionamentos de todos os tipos.

Já disse e escrevi antes, aqui neste mesmo espaço, mas tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional, não só fazendo aquilo que já faço mas ampliando meu raio de ação ainda mais.

Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país. Vou bem além da voz amplificada enormemente pela televisão que amo fazer, do eco monumental das redes sociais que aprendi a tecer, do instituto que fundei há quase 15 anos e de todos os meios que o carinho das pessoas me proporcionou.

Vou também direcionar toda a energia de que disponho para outra coisa que acredito saber fazer: agregar.

Agregar as mentes sábias que fui encontrando em diferentes camadas da sociedade, dentro e fora do Brasil, pessoas extremamente capazes e dispostas de fato a conjugar o verbo servir no tempo e no sentido corretos. Vou trabalhar efetivamente para estruturar e me juntar a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil.

E, para isso, não são necessários partidos, cargos, nem eleições.

Essa intenção já esta viva através dos movimentos cívicos dos quais me aproximei com bastante interesse e intensidade. E de outras iniciativas que estão por vir.

Quero registrar de novo que entre as percepções que confirmei nesses últimos meses está a convicção de que não há nada mais importante do que tomarmos consciência da importância da política e de que precisamos nos mover concretamente na direção da atuação incisiva, para que não sejamos mais vítimas passivas e manobráveis de gente desonesta, sem caráter, despreparada e incapaz de entender o conceito básico da interdependência ou de pensar no coletivo.

A hora é de trabalhar por soluções coletivas inteligentes e inovadoras para o país, e não de focar o próprio umbigo ou de alimentar polêmicas pueris e gritas sem sentido.

Quem se interessa pelo que sou e faço pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país. Contem comigo. Mas não como candidato a presidente.

Representante da África do Sul é eleita Miss Universo

 
Demi-Leigh Nel-Peters, representante da África do Sul, foi eleita na noite deste domingo, dia 26, a mulher mais bela do planeta. Esta é a segunda vez na história que uma representante sul-africana vence o concurso.

Em uma competição acirrada com outras 91 candidatas, a beldade de 22 anos, recém-formada em Administração pela Universidade de North-West, conquistou o júri e levou o título máximo da beleza. Ela foi coroada pela francesa Iris Mittenaere, eleita Miss Universo no ano passado. "Aproveite o seu tempo porque ele voa", aconselhou a veterana no início da atração.

A brasileira Monalysa Alcântara, de 18 anos, ficou entre as 10 semifinalistas, mas não avançou na disputa. A modelo foi eleita Miss Brasil 2017 representando o estado de Piauí.

O evento foi realizado no Planet Hollywood Resort and Cassino, em Las Vegas, nos Estados Unidos, com apresentação de Steve Harvey, o mesmo que em 2015 anunciou erroneamente a candidata vencedora.

domingo, 26 de novembro de 2017

Eleições 2018: Luciano Huck não será candidato

O anúncio oficial será feito pelo apresentador do Caldeirão do Huck nesta segunda-feira 27 em uma coletiva de imprensa, anunciou neste domingo o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim.

Segundo o jornalista, Huck continuará participando do Agora! e do RenovaBR, movimentos políticos com os quais se engajou recentemente.

O apresentador teria tomado a decisão na última quinta-feira, mesmo dia em que o jornal O Estado de S.Paulo publicou uma manchete fakenews a favor dele, apontando que 60% dos brasileiros o apoiam.

A pesquisa, no entanto, não era de intenção de voto para o Planalto, mas sobre a atuação de alguns brasileiros. "É um caso atípico na política: o de alguém que desistiu de ser candidato depois de uma notícia positiva", escreve Lauro Jardim. (Fonte: Site Brasil247)

Alter do Chão ganhará sistema de abastecimento de água da Cosanpa

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) deve anunciar nos próximos dias a retomada de obras e projetos importantes nas áreas de captação, abastecimento e tratamento de água e de esgoto em Santarém e Alter-do-Chão.  Segundo o projeto, na cidade de Santarém serão construídos mais oito poços de 250 metros de profundidade cada, sete Reservatórios Apoiados e três Reservatórios Elevados (REL), sendo dois de 1,2 mil metros cúbicos cada e um de 500 metros cúbicos. Também serão recuperados dois Reservatórios Apoiados e um Reservatório Elevado. Está previsto, ainda, a implantação de 216 quilômetros de rede de distribuição de água e de 24.892 novas ligações domiciliares. Atualmente existem 30.730 ligações. Em Alter do Chão será implantado um completo sistema de da captação, tratamento e distribuição de água aos habitantes da famosa e bela vila balneária.
A informação foi dada pelo presidente da companhia, Cláudio Conde, após uma série de reuniões nesta quinta-feira (23), em Brasília.

Mulheres mais velhas com homens mais novos: barreira que se rompe

Mulher bonita, bem-sucedida, admirada, três filhos adultos, separada há quase um ano ao término de um casamento de mais de duas décadas, posta nas redes sociais fotos e legendas românticas do fim de semana na praia com o novo namorado. Detalhe: ela, a apresentadora Fátima Bernardes, tem 55 anos; ele, o advogado pernambucano Túlio Gadelha, tem 30. A diferença de idade acabou sendo tão comentada — até mais, talvez — quanto a revelação de que a fila andou para Fátima. Mas o fato de a apresentadora, no imaginário nacional uma espécie de encarnação da mulher discreta e bem-comportada, vir a público mostrar que, sim, namora um rapaz mais novo é prova do esgarçamento do tabu que sempre envolveu esse tipo de relacionamento. “Ainda não podemos dizer que seja fácil. Mas, cada vez que um casal desses aparece, funciona como modelo para quem tem receio de assumir a relação”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg, autora do livro Por que os Homens Preferem as Mulheres Mais Velhas?

Cheirar cacau em pó: a nova moda nas baladas

No auge da festa, um jovem de seus 20 e poucos anos tira um pacotinho da bolsa e espalha um pó marrom-escuro sobre o balcão do bar lotado. Debruça-se sobre a substância e a inala com força. Volta para a pista pleno de energia e felicidade, efeito que dura meia hora, talvez um pouco mais. A cena se tornou comum nas raves, as festas eletrônicas que varam a madrugada, na Europa e nos Estados Unidos. O que se anda cheirando é o cacau em pó, em busca do “barato”. O efeito é real, atestam os consumidores. 
 
No Brasil, o movimento ainda é incipiente.O fruto moído desencadeia uma onda de substâncias na corrente sanguínea, aumentando a sensação de euforia e bem-estar. Esses efeitos são atribuídos principalmente a dois compostos químicos. O mais abundante deles é a teobromina, que tem ação semelhante à da cafeína, substância com propriedade psicoativa. É ela que confere o estado excitatório. Isso ocorre porque é um vasodilatador, e faz acelerar o fluxo sanguíneo. O segundo composto poderoso é a feniletilamina, que estimula o cérebro a produzir endorfina, também associada à sensação de prazer. 
 
Os usuários celebram os resultados do pó de cacau, a principal matéria-prima do chocolate, e glorificam o fato de ser um alimento natural, encontrado em qualquer supermercado e vendido livremente — não seria, portanto, uma droga ilegal. De fato não é, mas os danos podem ser relevantes e merecem olhar cuidadoso.

Miss Universo: Brasil torce por Monalysa

Monalysa Alcântara, 18, disputa na noite deste domingo (26), em Las Vegas (EUA), a coroa de Miss Universo 2017.Em sua 66ª edição, o concurso recebe este ano 93 candidatas ao posto que hoje pertence à francesa Iris Mittenaere, 24.

Monalysa tenta quebrar um jejum de 49 anos para o país, uma vez que a última brasileira a vencer a competição foi a baiana Martha Vasconcellos em 1968. Antes de Vasconcellos, a gaúcha Iêda Maria Vargas sagrou-se Miss Universo em 1963.
Apesar de ter alcançado boas posições na disputa, o Brasil perdeu potência de classificação nos últimos anos. Caiu de terceira colocada em 2011 para quinta em 2012 e 2013, e não passou do grupo de semifinalistas nas três últimas edições.

No "Bolão da Morte" Silvio Santos lidera

Imagine um bolão em que as pessoas apostam em personalidades. Pode ser algo bastante comum, não? Mas a proposta deste bolão da internet é um pouco diferente...Para começar: os apostadores não têm expectativa com dinheiro — ganham apenas prêmios simbólicos e 'reconhecimento'. Eles acumulam pontos e são classificados de acordo com um ranking. A gratificação vai para o vencedor, enquanto os 10 primeiros ganham menções honrosas. O importante é o propósito da aposta — inusitado, para dizer o mínimo: para serem bem-sucedidos, os participantes preveem que os artistas listados passem desta para uma melhor. Sim, a ideia é apostar em nomes de pessoas que irão morrer no ano da competição.“Minha mãe e meu pai acham meio macabro. Meus amigos, que têm um humor de gosto duvidoso, é que gostam”, conta Paulo Henrique Martins, de 31 anos, o organizador do Bolão Pé Na Cova, um de site de apostas que funciona movido pela morte de personalidades públicas.

A ‘brincadeira’ existe na internet desde 2012, mas, na época, era restrita ao círculo social de Paulo. Apenas no ano seguinte o jogo se abriu para o mundo: a partir daí, de um total de cerca de 30 participantes — na maioria, amigos dele —, o Pé Na Cova passou a receber apostas de quase 200 pessoas por ano. Para ter uma ideia, a lista para 2018 possui 190 apostadores — a de 2017 teve 195.

Os apostadores enviam uma lista — e podem fazê-lo dentro do período de um ano — com 15 nomes de personalidades que eles apostam que vão morrer.

O período de envio foi aberto no último dia 20. “A gente encerra no dia 2 de novembro [os recebimentos das listas] por ser uma data oportuna”, conta Paulo em tom de brincadeira, se referindo ao Dia de Finados. As listas demoram um mês a serem validadas, para impedir que sejam editadas em meio algum acontecimento que influencie a percepção dos apostadores sobre o tempo de vida de personalidades.

“A mais nova que acertaram este ano foi a Márcia Cabrita”, diz Paulo sobre a atriz, que morreu em 10 de novembro. Na lista divulgada dos mais apostados para morrer em 2018, Silvio Santos lidera.

O ex-presidente da República José Sarney vem em seguida, seguido por Pelé, Zagallo e Lula. Roberto Carlos — o cantor — é 8º, enquanto a Rainha Elizabeth, a 10ª. Em 20º, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Paulo, ano passado, o presidente Michel Temer ficou na 22ª posição dos mais cotados do bolão mórbido.

Procuradoria diz que legalização dos jogos de azar atende ‘anseio dos criminosos’

O Ministério Público Federal é contra a legalização dos jogos de azar no Brasil. A manifestação foi apresentada em nota técnica da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que reiterou sua contrariedade ao projeto de regulamentação dos jogos (PLS 186/2014), em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Segundo o estudo, a proposta ‘não prevê mecanismos eficientes de fiscalização e ainda facilitaria o uso da atividade para a lavagem de dinheiro e a prática de outros crimes’.A nota técnica é assinada pelo secretário de Relações Institucionais do MPF, subprocurador-geral da República Carlos Alberto Vilhena.

Para Vilhena, o projeto de lei do senador Ciro Nogueira (PP/PI) ‘não cria mecanismos de controle efetivo da lavagem de dinheiro e da sonegação fiscal’.

“Ao contrário, cria novos e poderosos mecanismos para a lavagem de dinheiro”, afirma o subprocurador. “Por ser umbilicalmente ligada a várias práticas ilícitas, a exploração de jogos com o aval do Poder Público vai ao encontro dos anseios dos criminosos.”

Para Vilhena, os argumentos de que a regulamentação dos jogos vai possibilitar a criação de novos empregos e de receitas tributárias estimadas em R$ 15 bilhões ‘são absolutamente fictícios, assim como comparar o Brasil com o Chile e o Uruguai, onde os jogos são legalizados, sem considerar as diferentes realidades desses países’.

O Ministério Público Federal questiona também a alteração da nomenclatura jogos de azar para ‘jogos de fortuna’- proposta pelo relator da matéria na CCJ, senador Benedito de Lira (PP/AL).

Segundo a nota, os próprios órgãos que ficariam incumbidos do controle dos jogos de azar ‘manifestaram publicamente a absoluta impossibilidade de fiscalizar essas atividades, como prevê o texto do Senado’.

Durante discussão sobre projeto semelhante em 2007, autoridades do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), da Receita e do Ministério da Fazenda concluíram que o Brasil ‘não está estruturalmente e tecnicamente preparado para reduzir os riscos da atividade, tampouco realizar o efetivo controle sobre ela’, assinala a Procuradoria.

“Verifica-se que a enorme quantidade de bingos e cassinos cuja abertura é estimulada pelo PLS 186/2014 está em evidente descompasso com a realidade dos órgãos nacionais de controle, ainda que estes fossem dotados de estrutura de fiscalização de primeiro mundo”, alerta a nota técnica da Secretaria de Relações Institucionais.

Para o Ministério Público Federal, ‘mesmo sendo legalizada a atividade, o poder da corrupção e da clandestinidade não vai desaparecer’.

“Ainda que contemplasse mecanismos formalmente eficazes de controle, o ‘estado paralelo’, que monopoliza o jogo clandestino, não se curvará aos comandos da lei”, ressalta a nota. “Nesse contexto, não importa quem será o dono formal do estabelecimento, pois, quem o comandará será o contraventor que detém o domínio territorial.”

“Há que se considerar ainda os prejuízos sociais e na saúde daqueles que são viciados em jogo.”

Segundo a nota técnica, não cabe apenas a utilização de argumentos de que traria benefícios financeiros, como aumento de arrecadação de impostos ou o fomento do turismo, ‘mas é necessário avaliar dados quantitativos e sociais, prejuízos econômicos e psíquicos’.

“Sendo assim, os valores arrecadados pelo poder público não compensariam os gastos com o tratamento de viciados patológicos e os efeitos nefastos sobre as famílias arruinadas pelas dívidas de jogo.”

Inversão – No entendimento do Ministério Público Federal, há inversão de prioridades na proposta. Segundo a Procuradoria, ‘está em andamento uma comunhão de esforços por parte dos órgãos de repressão penal para desarticular as organizações criminosas voltadas para o jogo ilegal’. “Neste cenário, a legalização só atende aos interesses dos contraventores.”

O Ministério Público Federal conclui que ‘os argumentos trazidos pelo autor do projeto e pelo autor do substitutivo não nos permitem concluir que a legalização dos jogos de azar é a melhor saída para a sociedade’.

Na nota técnica a Secretaria de Relações Institucionais do Ministério Público Federal reafirma ‘os graves riscos à sociedade e o posicionamento da instituição contrário à aprovação do projeto de lei’.

Após reforma trabalhista, sindicatos demitem para sobreviver

O fim da contribuição sindical obrigatória, extinta com a reforma trabalhista, forçou centrais e sindicatos a se adaptarem aos novos tempos de vacas mais magras. Eles têm demitido, vendido ativos e organizado planos de demissão voluntária (PDV) para se adequar a uma perda estimada em um terço da receita. Até 2018, 100 mil trabalhadores diretos e indiretos devem ser afetados, estima o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 
 
A estrutura sindical reúne cerca de 300 mil trabalhadores em todo o País, segundo o Dieese. Desse total, 115 mil são funcionários diretos e o restante presta serviços às entidades. Os cortes devem ser diluídos no próximo mês e ao longo do ano que vem. Mas eles já começaram. O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que tinha 600 empregados, organizou há dois meses um PDV, que teve adesão de 67 deles. Mas isso não evitou outras 35 demissões. “Se a perda é estimada em um terço da receita, cerca de 100 mil trabalhadores podem ser afetados até o fim de 2018. O sindicato vai ser obrigado a demitir e a transformar funcionários diretos em prestadores”, avalia Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese. A própria instituição, mantida com recursos sindicais, espera um orçamento menor para 2018. Neste ano, é de R$ 45 milhões. Em 2018, no cenário mais otimista, será de R$ 30 milhões. O Dieese, que compila estatísticas de emprego e custo de vida, estuda que pesquisas conseguirá manter a partir de 2018.

Associados. Além da perda da contribuição sindical, as entidades já tinham de trabalhar com uma realidade mais dura. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), por exemplo, viu seu número de associados desabar com a perda de postos da construção na crise. A entidade tinha 230 funcionários no início do ano. Agora, são 158.

Uma das estratégias das entidades é “voltar para a rua”, para aumentar a receita com novas filiações, inclusive transferindo parte dos funcionários da sede para as equipes que vão até os locais de trabalho e têm contato direto com os trabalhadores. “O impacto é grande, mas a contribuição obrigatória tinha de acabar mesmo. Não era uma coisa justa e só servia para alimentar alguns sindicatos que faziam muito pouco. A contribuição precisa ser discutida”, diz Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP. As principais centrais apoiam um projeto de lei que regulariza a contribuição negocial em substituição ao imposto sindical. Elas também sentem o fim do recurso obrigatório. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) organiza um PDV e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) demitiu funcionários e vai para uma sede menor.

Inimigos da democracia

Por Eliane Cantanhêde - Estadão
Enquanto na superfície se discutem presidenciáveis, partidos e alianças, nas profundezas a busca é por algo cada vez mais complicado: o financiamento das campanhas de 2018, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as doações privadas e a opinião pública rejeitou fundos realistas para as eleições. Sem uma coisa nem outra, o que sobra?

Campanhas são sofisticadas e caras. E quem tem dinheiro para campanhas neste País? O crime organizado, as igrejas com seus dízimos e os partidos que ainda conseguem esconder fortunas em algum lugar do planeta. A Polícia Federal já trabalha com a hipótese de dinheiro vivo em iates, contêineres, caminhões e depósitos, além de apartamentos como aquele com R$ 51 milhões do ex-ministro e agora presidiário Geddel Vieira Lima.

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, não esconde o temor da influência do crime organizado na eleição, que projeta influência também nos próximos governos e legislativos. Lembra, inclusive, de episódios de eleições recentes, como a morte de uma dezena de candidatos e cabos eleitorais na Baixada Fluminense, criminosos incendiando locais de votação no Maranhão e avisos de “aqui mando eu” em escolas que recebiam urnas eletrônicas.

O GSI integra uma força-tarefa com TSE, Defesa, Justiça e PF, para tentar dar, sem garantia de sucesso, alguma ordem a esse caos, que inclui não só a infiltração de quadrilhas (comuns...) como também novas formas de comprometer o resultado. Uma delas são as criptomoedas, como o bitcoin, que crescem exponencialmente e sem controle. São legais, mas dependem da ética de cada um, algo para lá de abstrato. Qual é o Banco Central para esse tipo de dinheiro? Quem fiscaliza? Quem pode rastreá-las? “A criminalidade migrou para as criptomoedas”, diz Etchegoyen, reconhecendo a força do inimigo, que representou um grande fluxo de dinheiro, por exemplo, nas eleições municipais de 2016. Com um detalhe: a dificuldade de monitoramento, que pode caracterizar quebra de sigilo, invasão de computadores... Ou seja, um prato feito para criminosos e para verbas de campanha.

Outro alvo da força tarefa são as chamadas “fake news”, que usam a tecnologia, particularmente a internet, para espalhar mentiras que se propagam com uma velocidade estonteante. Em minutos, atingem milhões de pessoas em diferentes partes do mundo e transformam-se em verdade. Sempre perigoso, nas eleições é capaz de inverter resultados. As “fake news” tanto podem ser a favor do candidato-cliente quanto contra os seus adversários.

Depois que o estrago é feito, especialmente na reta final da eleição, não há como revertê-lo. O estrago propaga-se rapidamente, mas a correção é lenta como a justiça brasileira e, até ser feita, Inês é Morta e o candidato, derrotado. Junto com sua biografia, sua imagem e seu conceito público.

Assim como no caso das criptomoedas, rastrear as “Fake News” é como procurar agulha no palheiro. Na greve de policiais no Espírito Santo, em fevereiro, as mensagens “viralizaram” do nada. Soube-se depois que se originavam em Portugal e eram multiplicadas por “robôs”.

O Centro de Tecnologia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já avançou muito na detecção dessa prática, assim como o Comando de Defesa Cibernética do Exército vem treinando, com sucesso, desde a Copa e a Olimpíada. Mas combater esse inimigo quase invisível não é fácil.

Os candidatos a presidente, portanto, são apenas uma parte das eleições, num momento de financiamento curto, denúncias intermináveis, desenvoltura do crime organizado e novas formas, não de fazer política, mas de cometer crimes a partir da política. E seja o que Deus e a tecnologia quiserem!