É o que se pergunta Merval Pereira, no jornal O Globo:
“A questão central dessa campanha presidencial não é se Lula será ou
não candidato, embora essa seja uma premissa fundamental. O que ninguém
sabe é o que prevalecerá, se as máquinas partidárias e suas
conseqüências, como alianças partidárias e tempo de propaganda
eleitoral, ou a repulsa, cada vez mais sentida, do cidadão comum aos
partidos e políticos tradicionais, e a busca de um novo perfil de
candidatos.
Mesmo que as pesquisas de opinião mostrem que o
eleitorado rejeita a política tradicional, o raciocínio político oficial
de governistas e oposicionistas ainda trabalha com a idéia de que, no
final das contas, prevalecerá a estrutura partidária. Por isso as
coligações eleitorais, mesmo as mais absurdas, continuam sendo o
objetivo central de seus candidatos.”
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