"Quando cheguei a O LIBERAL, há 34 anos, ouvíamos o matraquear das máquinas no primeiro lance de acesso à redação. Nós, jornalistas, éramos os primeiros a saber de tudo. E tínhamos a sensação de onipotência ao informar quem nos lia. Hoje, 34 anos depois, não temos mais papel nas redações, não ouvimos matraquear de coisa alguma e somos, nós jornalistas, vencidos pela instantaneidade de informações em miríades, sobretudo das ´fakes`. Comparar esses dois tempos me assusta. Mas me ensina que o jornalismo, para ser perene, precisa ser novo. Todo dia."
Ora, Paulo, cheguei a me animar com a possibilidade de a chamada do Blog do Ércio ser da capa de um livro teu abordando essa travessia do jornalismo do matraquear das máquinas de escrever e do "fumacê" para o jornalismo moderno dos computadores e das redações assépticas e inodoras. Não seria uma boa pauta ?
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