O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou ontem (28/3) a abertura de uma sindicância para apurar a falta de fiscalização em rodovias federais, a prática de atos ilícitos por agentes da Polícia Rodoviária Federal e o mau uso de recursos da corporação. Após exoneração de cargos, o ministério enviará denúncias ao Ministério Público e à Controladoria-Geral da União. As informações são da Agência Brasil.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, Cardozo declarou que aceitou o pedido de exoneração do diretor-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Hélio Derenne, que alegou "questão de foro íntimo" para o desligamento. O cargo será assumido interinamente pela superintendente da PRF no Paraná, Maria Alice Nascimento Souza, que deve propor um plano de ação para a instituição em até cinco dias úteis.
Além de Derenne, o ex-superintendente da PRF no Ceará, Ubiratan Roberto de Paula, também será investigado, porque foi denunciado por pedir "tolerância" na aplicação de multas a parlamentares e autoridades. Ubiratan de Paula também pediu exoneração do cargo, na última quarta-feira (24/3).
Segundo a nota, também será investigado outro exonerado do cargo, o coordenador-geral de operações da PRF, inspetor Alvarez de Souza Simões, porque "em reunião com policiais, gravada em vídeo, ele chamou de firula o envio de integrantes da corporação para operação de combate ao crime no Rio de Janeiro".
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