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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Boa sorte em 2012, Leão!

Azulinos não foram páreo para atletas do Galo, que fizeram Rafael Granja chorar a vergonha

No Amazônia:

Apatia, incompetência, frustração e... vergonha. O Remo não conseguiu vencer e está fora do Campeonato Paraense e da Série D do Brasileiro. O time sucumbiu perante a superioridade técnica e tática do Independente, que fez 2 a 0 com extrema facilidade ainda na etapa inicial. E para quem só precisava de um simples empate para não ver a temporada se encerrar mais cedo, a tarde de ontem no Navegantão merece ser apagada da memória.

Em Belém, ouvindo rádio ou assistindo pela tevê, a torcida do Leão Azul reprisou o gosto amargo de ver o time ser eliminado nas semifinais de um turno do Parazão, como na Taça Cidade de Belém deste ano, quando perdeu a vaga para o Cametá. A derrota de ontem decretou um ponto final na trajetória azulina em 2011. A não ser que vários clubes desistam de disputar a Quarta Divisão, o Clube do Remo terá pela frente sete meses de férias.

Jogo - A história da derrota azulina pode ser contada de trás para frente, começando por uma participação desastrosa do lateral direito Elsinho, substituto de Rafael Morisco, que ficou apenas cinco minutos em campo. Herói do jogo de ida, o garoto entrou aos 13 do segundo tempo, recebeu dois cartões amarelos em sequência e foi expulso aos 18, tornando as coisas ainda mais fáceis para o time da casa. E foi assim o tempo todo.

A atuação pífia do primeiro tempo, com uma marcação deficiente nas laterais e um ataque inoperante, fez com que os comandados de Givanildo corressem sempre atrás do Galo Elétrico. A estratégia de cozinhar o adversário e irritar a torcida caiu por terra com pouco mais de 14 minutos, quando Marlon falhou na marcação e Marçal cruzou na medida para o cabeceio de Evandro Pará. Um gol que já garantia vantagem suficiente para colocar o Independente na final do returno.

Mesmo apático e totalmente envolvido pelo bom toque de bola do adversário, o Remo quase empatou com Moisés, aos 35 minutos, quando o goleiro Dida fez grande defesa, desviando para escanteio. Aos 41, Rodrigo Dantas levantou bola na área e Paraíba cabeceou em cima do goleiro. No rebote, Gian afastou o perigo.

Na sequência da jogada, o esboço de reação remista se transformou em decepção. Depois da trapalhada de Moisés e Mael no meio-campo, Lima aproveitou para lançar Joãozinho na área. O atacante chutou em cima de Lopes, Marçal pegou o rebote e teve tranquilidade para fazer 2 a 0, aos 42.

O Remo saiu para o intervalo reclamando a não marcação de um pênalti aos 25 minutos, quando Marraquete cortou cruzamento de Rafael Morisco com o braço. O árbitro, porém, entendeu que o lance não foi intencional e nada marcou.

Na segunda etapa, o Independente continuou a mandar no jogo. Marcando forte, tocando bola de forma inteligência e atacando com objetividade, o Galo só não fez o terceiro gol por causa das defesas de Lopes e de um chute que Joãozinho acertou no travessão. Foram mais 45 minutos de humilhação para o torcedor remista, coroados com o grito de "olé" da torcida local e com a expulsão de Finazzi nos acréscimos, após agredir um adversário. Até que veio o apito final do árbitro e o resto da história já se sabe.

Independente - Dida, Lima, Adson (Edílson Belém), Marraquete e Fábio Gaúcho; Adenísio, Evandro Pará (Silva), Marçal e Gian; Joãozinho e Marcelo Peabiru (Moisés). Técnico: Sinomar Naves

Remo - Lopes, Rafael Granja, Diego Barros, Rafael Morisco (Elsinho) e Marlon; San, Mael, Moisés e Ratinho (Thiaguinho); Paraíba e Rodrigo Dantas (Finazzi). Técnico: Givanildo Oliveira

Local: Navegantão (Tucuruí) Renda e público: não fornecidos
Árbitro: Clauber José Miranda
Gols: Evandro Pará, aos 14min, e Marçal, aos 42min do primeiro tempo

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