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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Após quase quatro anos em reformas, espaço arquitetado por Francisco Bolonha será reinaugurado

O Mercado Municipal de Carne, arquitetado por Francisco Bolonha, que outrora abrigou a balança responsável pela adoção do nome "Ver-o-peso" ao complexo onde se situa, será reinaugurado hoje. O espaço foi reformado e restaurado e conta com 92 boxes na área interna, 22 na parte externa e 23 salas no piso superior. Adaptações, como a inclusão de banheiros, inclusive para pessoas com deficiência, foram feitas para receber os consumidores. A entrega da obra ocorrerá a partir das 19 horas, com a apresentação do espetáculo teatral "Ver de Ver-o-Peso", do Grupo Experiência. O mercado só estará em pleno funcionamento após o Círio, ou seja, em um prazo de 20 dias. O período é destinado para que alguns permissionários se ajustem no local, pois estão em fase de aquisição de equipamentos para começar a trabalhar.

Segundo a Secretaria Municipal de Economia (Secon), 130 vendedores serão abrigados no mercado. Além do tradicional comércio de carne, o consumidor poderá encontrar diversos produtos, como artesanatos regionais, artigos de umbanda, hortifruti, mercearia, entre outros. O Departamento de Feiras, Mercados e Portos da Secon fez a organização de ocupação do espaço. Os vendedores de carne instalados na travessa Ocidental do mercado e em um prédio da Boulevard Castilho França retornaram ao espaço, que recebeu adequações às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Departamento de Vigilância Sanitária. As obras do Mercado Francisco Bolonha demorou quase quatro anos para ser concluído. A reforma e o restauro, estimados em torno de R$ 5 milhões, contou com o convênio do Monumenta, programa de recuperação do patrimônio cultural urbano brasileiro do Ministério da Cultura, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Passear pelo prédio é um convite ao passado e pela história da arte. Engenheiros e arquitetos da obra relataram que 50% do espaço têm peças originais, que foram restauradas, como os azulejos encontrados nas quatro entradas do mercado, além da fachada formada por vários arcos, os portões de ferro e as estruturas internas.

Na entrada principal, o visitante se depara com uma estrutura metálica que abrigava uma caixa d’água deteriorada. Ela foi transformada em um mirante. À frente, o espaço onde os produtos eram pesados e que deu origem ao nome "Ver-o-peso" também foi preservado, só que hoje sem a balança. Ainda no espaço interno, estão os quatro mini-galpões - um com 20 boxes e os demais com 15 cada um - que abrigarão vendedores e feirantes. Refrigeradores foram instalados para a manutenção da temperatura dos alimentos.A área interna é predominantemente em estrutura metálica, que remete ao sinuoso estilo Art Nouveau, com os desenhos detalhados feitos em ferro. Os telhados dos mini-galpões são em estilo francês, semelhantes à época em que o mercado foi erguido, em meados da segunda metade do século XVII. Parte da rede sanitária foi reaproveitada e foram instaladas as redes elétricas e hidráulicas. Uma área para instalação de um elevador foi aberta na estrutura. (Amazônia)

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