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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Frente defende novos estados. Deputado João Salame afirma que ser contra é deixar tudo "do jeito que está"

O presidente da frente a favor da criação do Estado de Carajás, o deputado estadual João Salame (PPS), foi o entrevistado de ontem da série que o Jornal Liberal 1ª edição, da TV Liberal, está exibindo sobre o plebiscito do dia 11 de dezembro. Durante 10 minutos, Salame respondeu a perguntas da apresentadora Priscilla Castro e defendeu a divisão do Estado por ser a solução mais viável para levar recursos e desenvolvimento para todas as regiões.

"Eu defendo (a criação das novas unidades federativas) porque é bom para o Pará, para todos os três Estados, significa mais governo e mais dinheiro para investir. Votar contra é manter tudo do jeito que está: um Pará grande, sem dinheiro para investir, pouco dinheiro para colocar médicos nos hospitais, para colocar remédios nos pronto-socorros e poucas estradas", afirmou o parlamentar, ressaltando que se houver a criação dos novos Estados, haveria um acréscimo de quase R$ 3 bilhões no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Questionado sobre a viabilidade econômica desses novos Estados que já nasceriam, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com um déficit de R$ 1,9 bilhão, Salame respondeu que o estudo é equivocado e não corresponde à realidade. "Para se ter uma ideia, o Estado investe hoje em torno de R$ 1,5 bilhão nas regiões de Carajás e Tapajós, entre gastos com custeio da máquina, gastos com pessoal e investimentos. Ora, só com o FPE os dois Estados vão receber no mínimo R$ 1,7 bilhão, que é o que recebe hoje o Amapá e o Acre, que são os menores FPEs da região amazônica. Isso sem contar com ICMS, IPI, SUS, IPVA e IDEB. Se com R$ 1,5 bilhão o Pará sustenta e investe nas duas regiões, imagina o que poderemos fazer com mais recursos", disse.

Confrontado sobre os números altos de criminalidade - que com a divisão, faria de Carajás o 4º Estado mais violento do País - o deputado respondeu que a maior presença do Poder Público e consequentemente um maior efetivo de policiais, promotores, juízes e professores, fariam com que este obstáculo fosse mais rapidamente superado."Só com mais investimento vamos poder diminuir a violência".

Priscilla Castro também levantou na entrevista que o fato da região de Carajás concentrar os grandes pólos minerais do Estado vem gerando muita polêmica no debate sobre a divisão. Sobre este aspecto, Salame ponderou que apesar de possuir grande riqueza, a Vale não gera impostos por conta da Lei Kandir. "É mais fácil dividir o Estado e isso passar no Congresso Nacional do que conseguirmos mudar a Lei Kandir. A África é o continente que tem mais minério do mundo, e é o continente mais pobre também, já o Japão não tem minério nenhum e é um dos países mais ricos do mundo. O que vale mesmo é a presença do Estado, política de desenvolvimento e dinheiro para investir na infraestrutura e melhorar a vida das pessoas", afirmou.

A série de entrevistas da TV Liberal termina hoje com o presidente da Frente Contra a criação do Estado do Carajás, Zenaldo Coutinho.

Tribunal define regras para propaganda

O horário eleitoral gratuito do plebiscito sobre a divisão do Pará será veiculado em blocos de dez minutos, duas vezes ao dia, a partir de 11 de novembro. As regras foram definidas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará ontem.

A veiculação será até o dia 7 de dezembro. Em 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas votar se desejam a criação de mais dois Estados, a partir do desmembramento do território do Pará em Carajás e Tapajós. Cada dia de propaganda eleitoral gratuita será destinado às frentes de campanha de somente um dos novos Estados. No primeiro dia, por exemplo, os 10 minutos se dividirão da seguinte forma: a frente contra a criação de Carajás terá os cinco minutos iniciais e a frente a favor da criação de Carajás ficará com os cinco minutos finais. (Amazônia)

Um comentário:

  1. DIVISÃO ESPÚRIA
    É melhor ficar tudo como está do que ficar pior com a divisão. Os políticos serão os únicos beneficiários. Vão encher os bolsos com todo tipo de corrupção e favorecimento, já que os elevados custos de cada Estado será multiplicado por três, sem benefício algum para a população.
    José Roberto Duarte
    e-mail: robertoduarte2@oi.com.br

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