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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Intersindical pede aumento

A secretária de Estado de Administração, Alice Viana, e representantes da Intersindical se reúnem, hoje, para discutir o reajuste no valor do auxílio alimentação, a incorporação do abono salarial ao vencimento base e a definição de data para discussão do acordo coletivo do funcionalismo público estadual. Essas e outras pautas devem ser debatidas a partir das 10 horas na sede sa Secretaria de Estado de Administração (Sead).

Para a Intersindical, o reajuste no auxílio alimentação será o carro-chefe da reunião. "O último reajuste que tivemos já vai fazer aniversário", assinala Sílvia Siso, integrante do conjunto de representantes da Intersindical. Ela destaca que o valor mínimo de auxílio alimentação que o servidor recebe gira em torno de R$120, considerado insuficiente pelos servidores. "Estamos pedindo que esse valor mínimo suba para pelo menos R$330", adianta. Outro assunto a ser mencionando com o governo estadual é o pagamento da diferença salarial concedida em 1995 aos militares do Estado.

Em maio passado, o Governo do Estado perdeu uma ação Sindicato dos Servidores Públicos no Estado de Belém (Sispemb), o qual reinvinidiu junto à Justiça a isonomia salarial entre militares e demais servidores. Em 1999, o então governador Almir Gabriel concedeu 22,45% de reajuste aos militares do Estado e mais abono de R$100, e deixou de fora os demais servidores da administração direta.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-Pa) informa que pauta da reunião vem sendo negociada desde o início do ano e é longa com mais de 50 itens. "Realmente, é inadmissível que o auxílio alimentação permaneça defasado já que, segundo as pesquisas do Dieese, a nossa cesta básica é uma das mais caras do País", sustenta o supervisor técnico da entidade, Roberto Sena.

A Intersindical é composta de nove sindicatos e deve participar da reunião com presentantes dos Sindicatos do Fisco, da Saúde, da Polícia Civil, da Previdência e Assistência, da Universidade do Estado do Pará e da Associação das Mulheres e Familiares dos Militares do Estado do Pará, incluindo PM e bombeiros.

Reajuste - O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no Município de Belém (Sispemb-Pa), Leandro Borges, veio até a redação destacar que a Intersindical não tem participação na vitória conquistada na justiça para receber o retroativo referente ao reajuste de 22,45% mais abono de R$ 100, concedido pelo governo estadual somente aos militares em 1995.

Segundo ele, que estava acompanhado dos diretores da Suspemp Israel Oliveira e Patrício Anaice, a Justiça deu ganho de causa ao Sindicato em primeiro de março deste ano beneficiando somente os servidores da administração direta, lotados na capital, ou seja, cerca de 35 mil funcionários.

Na segunda-feira, 17, a Sead ai apresentar os números de impacto na folha por causa da decisão da justiça. Leandro diz ainda que não há um levantamento exato de quanto cada servidor deve receber com o retroativo ganho com a ação, mas a Justiça já nomeou um perito para fazer o cálculo do retroativo.

O presidente da entidade diz que a vitória judicial abriu precedentes para que outros sindicatos e até a Intersindical entre também com o pedido, porém, os processos devem demorar para ser julgados. "Por isso nos adiantamos. Na quinta-feira, o Sispemb via formalizar pedido para que a decisão se estenda aos trabalhadores das autarquias e fundações", adianta. (Amazônia)

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