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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bandidagem jovem frauda vestibular em Belém

Jovens (foto) vindos de outros Estados do Brasil e bem preparados. Este é o perfil das sete pessoas presas, em flagrante, pela Polícia Civil (PC) após fazerem a prova do vestibular do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), no final da manhã do último domingo. Pela quantia de R$ 10 mil a R$ 15 mil, elas se passaram por outras pessoas, inscritas para concorrer a uma das vagas do curso de Medicina. Além deles, também foi preso, em um hotel da cidade, o intermediador e responsável pela falsificação dos documentos, que garantiu a entrada dos jovens às dependências da instituição de ensino. Agora, as cinco mulheres e os três homens envolvidos na tentativa de fraude - responderão a uma série de crimes, considerados inafiançáveis: uso de documentação falsa, falsidade de documento público, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

A divulgação dos nomes foi revelada na manhã de ontem, durante uma coletiva à imprensa pelo vice-reitor do Cesupa, Sérgio Mendes, e delegados da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da PC, Cláudio Galeno e Rogério Moraes. O objetivo foi tranquilizar os cerca de cinco mil candidatos que concorrem ao concurso. "Nós queremos informar que sete candidatos foram desclassificados do vestibular, por motivos não triviais, porque contrataram ‘dublês’ para fazerem a prova em seus lugares", informou o vice-reitor. Ele também explicou que os "dublês" foram presos a partir de uma denúncia anônima, pelo e-mail da instituição, no dia 10 (quinta-feira) deste mês, alertando que pessoas viriam de outros Estados para fazer a prova no lugar de candidatos que os contrataram. Diante disso, recorreu-se à PC, que, por meio de investigação feita por policiais do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, seguiu os passos de todos - desde quando chegaram a Belém - até a constatação do crime para ser efetivada a prisão. - "Todo o período que estiveram em Belém foram monitorados pelos policiais. Para comprovar o crime, eles fizeram normalmente a prova, mas antes de saírem do prédio foram presos. Portanto, não houve vazamento de questões e, por este motivo, o concurso deste ano foi considerado o mais seguro que os anteriores do Cesupa, tanto que até contou com policiais em sala de aula", avaliou Sérgio Mendes.

Prisão imediata de todos os "dublês" envolvidos na falcatrua - Foram quatro dias exatos que a Polícia levou para prender os oitos envolvidos na tentativa de fraude no processo seletivo do Cesupa, mediante pedido da administração da instituição de ensino. O delegado titular de Ordem Administrativa da Dioe, Rogério Moraes, informou que tudo o que foi evidenciado tornou-se matéria para a realização do flagrante e ele contou que todos os candidatos que contrataram os "serviços dos seus dublês" foram identificados, com maioria também de origem de outros Estados da federação. Assim como os contratados pela quadrilha, os candidatos que seriam beneficiados responderão pela mesma tipificação do crime imputado aos seus "dublês", que receberiam o pagamento caso a aprovação viesse acontecer. - "É importante lembrar que o contratante pagaria R$ 30 mil se aprovado no vestibular, dividido de R$ 10 a R$ 15 mil para os contratados e o restante para o mentor da organização, preso no hotel e identificado como Gleison Alves Moreira, de 35 anos", disse o delegado Galeno, que informou que mais de 20 policiais trabalharam na operação.

As mulheres presas estão no Batalhão de Polícia Ambiental, em Belém, e os homens no Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, no Complexo Penitenciário de Americano, no município de Santa Izabel. "Quase todos são estudantes de Medicina em Goiás e em São Paulo. Estamos conversando com a Polícia de outros Estados, para concluir a nossa investigação, na busca de saber se eles têm passagem pela polícia por este tipo de problema", explica.

Esse tipo de crime gera preocupação ao diretor do Sindmepa - A acusação de fraude no vestibular do Centro de Ensino Superior do Pará (Cesupa), realizado anteontem, 13, em Belém, gera preocupação às entidades da área de Medicina no Estado já que todos os envolvidos no crime tentavam uma vaga no curso de Medicina. O diretor administrativo do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia, defende que as instituições organizadoras dos vestibulares invistam cada vez mais em fiscalização e as autoridades competentes penalizem os envolvidos.- "A impunidade no país é o que leva as pessoas a terem esse tipo de atitude absurda. Se houvesse punição exemplar, isso já teria terminado, mas a corrupção no Brasil está praticamente institucionalizada. A constatação de fraude gera preocupação. A fiscalização, tanto no serviço público quanto privado, tem que ser permanente e a punição aplicada a todos os envolvidos", disse. (Amazônia)

Deste blog: A polícia não divulgou nomes e, talvez, nem sequer efetuou investigação para descobrir quem são os contratantes destes "dublês" bandidos. Vai ver que é só gente chique, endinheirada.

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