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sábado, 12 de novembro de 2011

Maioria dos eleitores do Pará é contra a divisão do Estado

A maioria da população do Estado do Pará diz "não" à criação dos Estados de Tapajós e Carajás. Foi o que revelou a primeira pesquisa de intenções de voto, divulgada ontem, para o plebiscito que vai decidir sobre a divisão do Pará, encomendada pela TV Liberal, TV Tapajós e jornal Folha de São Paulo ao instituto de pesquisas Datafolha. A pesquisa mostra que 58% dos eleitores ouvidos são contrários à criação do estado de Carajás, enquanto 33% são favoráveis - 8% não souberam responder.

O percentual em relação à criação do estado do Tapajós é idêntico: enquanto 33% dos eleitores ouvidos apóiam a criação do estado, 58% são contrários. No entanto, no caso de Tapajós, 10% dos entrevistados não souberam responder. A soma dos percentuais não resulta em exatos 100% devido aos arredondamentos numéricos, porque o Datafolha não trabalha com números decimais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 46041/2011.

A maior resistência à criação dos novos Estados vem da área onde ficaria o "novo Pará" que, embora reduzido em seu território, reúne a maioria do eleitorado paraense. Destes, 80% são contrários à criação do Carajás (12% são a favor) e 77% rejeitam a criação do Tapajós (também com 12% a favor). No entanto, a situação muda completamente de figura nas regiões onde ficariam os dois novos Estados. Entre os eleitores que vivem na área em que seria o Carajás, 84% se dizem a favor da criação do novo estado e apenas 11% se posicionam contra. Quem vive na região do Tapajós também quer a divisão: 77% dos entrevistados se disseram a favor da criação do novo estado, enquanto 20% não querem o Estado do Tapajós.

A pesquisa mostrou que a realização do plebiscito é de amplo conhecimento da população paraense. Ao todo, nove em cada dez paraenses (92%) dizem ter conhecimento sobre o assunto. No entanto, 24% dos entrevistados disseram estar "mal informados" a respeito do plebiscito e 49% disseram estar "mais ou menos informados" sobre o tema. Apenas 19% disseram estar bem informados. Ainda de acordo com estudo divulgado ontem, a maioria da população irá às urnas no dia 11 de dezembro: 91% dos entrevistados disseram que irão votar no plebiscito, 8% responderam "talvez" e apenas 1% não vai votar no plebiscito.

Embora a maioria da população tenha conhecimento da realização do plebiscito, a pesquisa revelou que a maioria dos eleitores não sabe que número digitar na hora de votar sobre a divisão do Pará. Perguntados que número iriam digitar para votar sim/não para a criação do estado de Carajás, 77% disseram não saber. Situação parecida foi verificada no caso da votação para a criação de Tapajós: 80% do total dos paraenses não sabe que número digitar para votar sim/não neste caso. A votação será feita nos números 55, que corresponderá ao "não", ou 77, que corresponderá ao "sim", para cada pergunta que aparecer na urna.

Embora a maioria da população tenha conhecimento da realização do plebiscito, a pesquisa revelou que a maioria dos eleitores não sabe que número digitar na hora de votar sobre a divisão do Pará. Perguntados que número iriam digitar para votar sim/não para a criação do estado de Carajás, 77% disseram não saber. Situação parecida foi verificada no caso da votação para a criação de Tapajós: 80% do total dos paraenses não sabe que número digitar para votar sim/não neste caso. A votação será feita nos números 55, que corresponderá ao "não", ou 77, que corresponderá ao "sim", para cada pergunta que aparecer na urna.

Governos - A pesquisa do Datafolha também demonstra a avaliação dos paraenses sobre o governo de Dilma Rousseff, presidente do Brasil, e do governador do Pará, Simão Jatene. A gestão da presidente Dilma é avaliada como ótima ou boa por 47% dos eleitores paraenses. Outros 42% dizem que seu governo é regular, enquanto que 9% o consideram ruim ou péssimo. A nota atribuída pelos paraenses ao governo da presidente é de 7,1.

Já a aprovação do governo Simão Jatene pelos paraenses é menor: somente 35% dos paraenses consideram a gestão de Jatene ótima ou boa, enquanto 39% a consideram regular. A fatia dos que consideram o governo tucano ruim ou péssimo é de 20%. No grupo de eleitores favoráveis a Carajás, o índice de ruim ou péssimo chega a 28%. Entre os eleitores que são favoráveis à criação do Tapajós, 30% avaliam o governo como ruim ou péssimo. A nota média atribuída ao governo de Jatene é de 6,2.

A pesquisa também sondou os paraenses sobre a avaliação que fazem dos serviços públicos oferecidos no Estado. O esgotamento sanitário é considerado o pior serviço - sete em cada dez eleitores do Pará (71%) dizem que a canalização de esgoto no Estado é ruim ou péssima. Os hospitais e a saúde pública também foram considerados péssimos por 67% da população. Também foram mal avaliados o saneamento básico e a segurança do Estado. "Moradia e habitação" e "luz, rede elétrica e energia" são os serviços com maior índice de avaliações boas e ótimas. (Amazônia)

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