Por Daniel Bramatti, enviado especial do jornal O Estado de São Paulo:
Em Santarém, cidade de quase 300 mil habitantes situada no encontro dos rios Tapajós e Amazonas, a campanha contrária à divisão do Pará inexiste. Às vésperas do plebiscito sobre a criação de dois novos Estados, marcado para domingo, não se vê uma única bandeira, cartaz ou panfleto do grupo defensor da manutenção do atual território, que tem em Belém seu centro de operações.
Já os sinais de apoio aos separatistas estão em carros, barcos, casas, lojas e até igrejas da cidade que postula o status de capital de Tapajós caso a divisão do Pará seja aprovada. A minoria que prefere a atual configuração geográfica e administrativa é discreta, até porque algumas manifestações públicas já causaram tumulto.
Em Santarém, cidade de quase 300 mil habitantes situada no encontro dos rios Tapajós e Amazonas, a campanha contrária à divisão do Pará inexiste. Às vésperas do plebiscito sobre a criação de dois novos Estados, marcado para domingo, não se vê uma única bandeira, cartaz ou panfleto do grupo defensor da manutenção do atual território, que tem em Belém seu centro de operações.
Já os sinais de apoio aos separatistas estão em carros, barcos, casas, lojas e até igrejas da cidade que postula o status de capital de Tapajós caso a divisão do Pará seja aprovada. A minoria que prefere a atual configuração geográfica e administrativa é discreta, até porque algumas manifestações públicas já causaram tumulto.
"Um rapaz de Belém foi ao mercado com a camisa do ‘não’ e saiu de lá com as roupas todas rasgadinhas", disse Carlos Ferreira, motorista de táxi que voltou a morar recentemente em Santarém, depois de uma estada de mais de dez anos em Manaus. "É uma rivalidade como Corinthians e Palmeiras, só que aqui somos todos corintianos, todos pelo sim", explicou.
Mais aqui >Às vésperas do plebiscito, Santarém (PA) vive clima de clássico de futebol
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