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sábado, 3 de dezembro de 2011

Contrários à divisão do Pará promovem carreata amanhã a partir das 8h

As frentes contrárias à divisão do Pará para criação dos Estados de Tapajós e Carajás realizam amanhã (4) mais uma carreata pelas ruas de Belém. A concentração será às 8 horas, em frente ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A carreata, que deve contar com mais de cem carros, vai sair do Hangar em direção à praça Batista Campos, passando pela avenida Duque de Caxias, rua Antônio Barreto, avenida Alcindo Cacela, rua dos Pariquis, avenida Bernardo Sayão, rua dos Tamoios, travessa Padre Eutíquio, rua Gama Abreu, avenida Assis de Vasconcelos, rua Oswaldo Cruz, avenida Presidente Vargas e avenida Serzedelo Correa.

Esta será a terceira carreata do "Não" na capital paraense. "As pessoas estão aderindo muito bem à campanha. A gente quer ver se consegue repetir a dose. Há uma tendência bastante consolidada para o ‘Não’ vencer nas urnas no dia 11", afirmou o presidente da Frente Contra a Criação do Carajás, Zenaldo Coutinho. Ele explica que a estratégia do grupo é levar a campanha por localidades onde ainda não tiveram oportunidade de passar. Depois da carreata deste domingo, outra está programada para a véspera do plebiscito, no dia 10. Desta vez, de caráter intermunicipal. A ideia, segundo Zenaldo, é promover um encontro das carreatas partindo de Belém, da região bragantina e também do sudeste do Estado, a partir do município de Dom Eliseu. O ponto de encontro seria o município de Castanhal. "Vamos dar um grande abraço no que seria o Parazinho. Vamos intensificar o nosso grito do ‘Não e Não’", afirmou Zenaldo, referindo-se à região que seria o Pará remanescente.

Zenaldo explicou que a divulgação dos estudos oficiais do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apontam para a inviabilidade econômica das três regiões em caso de divisão, só reforça a tese da união do Pará. De acordo com essas pesquisas, enquanto o Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente R$ 300 milhões, subtraindo suas despesas da receita orçamentária, Carajás terá um déficit de pelo menos R$ 1 bilhão anual, Tapajós, de R$ 864 milhões, e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões. "São números oficiais, não há o que se contestar", afirmou.

Venda de bebida alcoólica está proibida no dia do plebiscito - Foi publicada no Diário Oficial do Estado de ontem a Portaria 455, de 2011, que trata da proibição da venda ou de fornecimento gratuito de bebidas alcoólicas por estabelecimentos comerciais e por vendedores ambulantes, no próximo dia 11, dia do plebiscito sobre a divisão do Pará. A proibição vale das 8 às 18 horas. Assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, a determinação limita o comércio e fornecimento ainda que gratuito de bebidas alcoólicas, no período, em bares, restaurantes, lanchonetes, boates, lojas de conveniência, trailers e quiosques, e por vendedores ambulantes. A emissão de licenças para festas feita pela Divisão de Polícia Administrativa (DPA) não acontecerá para o período da proibição. "Somente até meia-noite de sábado (10) e após as 18 horas de domingo", explica o diretor da DPA, Roberto Teixeira.

O delegado-geral determina ainda que todos os policiais civis deverão permanecer nos municípios em que trabalham dia 11 até a conclusão do pleito eleitoral. As folgas dos servidores serão compensadas posteriormente. Todas as cidades do Pará terão policiais civis de plantão, mesmo aquelas em que não há unidade da Polícia Civil.

Haverá reforços de policiais civis em 40 municípios, além do efetivo normal que trabalha nessas cidades. Quem desobedecer a determinação estará sujeito a ser conduzido a uma seccional para responder a um termo circunstancial de ocorrência por crime de desobediência, cuja pena é de um a seis meses de prisão. O estabelecimento pode ainda ser fechado pela polícia. O objetivo da portaria é garantir a tranquilidade do plebiscito. (Amazônia)

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