Nas eleições de 2008, José Botelho ficou em segundo lugar com 21,85% dos votos, mas foi alçado ao cargo de prefeito porque o primeiro colocado, Aracy Bentes (PMDB), que obteve 46,78% dos votos, foi considerado inelegível pela Justiça eleitoral por conta da rejeição de contas. Além de Bentes, o terceiro colocado, o ex-prefeito Gandor Hage (PR), que obteve 21,04% dos votos também teve o registro cassado em um processo de abuso de poder econômico.
Diante do quadro, em que quase de 70% dos votos apurados no município foram considerados nulos pela Justiça Eleitoral - o PPS e o PSDC ingressaram com uma ação pedindo a anulação da eleição no município, usando como base o artigo 224 do Código Eleitoral que prevê novas eleições no caso de nulidade de mais de 50% dos votos. O que foi acatado pela Justiça Eleitoral do Pará.
"Em virtude da circunstância de que os segundos colocados (José Botelho dos Santos e Ivanildo Sarraf da Trindade) não tiveram registro indeferido, não foram cassados por decisão da Justiça Eleitoral e, afinal, foram diplomados e assumiram os mandatos eletivos, tenho que se recomenda, por ora, não haver alternância da Chefia do Poder Executivo, até que o TSE examine e decida o recurso interposto", decidiu o ministro Versiani. (Amazônia)
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