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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Estado embarga obra em casarão histórico

Estado embarga obra em casarão histórico (Foto: Divulgação)

A denúncia de uma reforma irregular em um casarão histórico localizado na travessa Rui Barbosa, 1.343, entre as avenidas Nazaré e Braz de Aguiar, levou o Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (Dphac), ligado à Secretaria Estadual de Cultura (Secult), a embargar a obra que havia sido iniciada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) no final do mês de janeiro.

O prédio, um exemplar do estilo eclético construído entre o final do século XIX e início do século XX, está compreendido em uma área de construções tombadas pelo Dphac - como o Largo do Redondo - ou em processo de tombamento - como o prédio do Clube do Remo - e por isso qualquer tipo de reforma dependeria de autorização do órgão estadual de defesa do patrimônio histórico. Como não foi consultado, o Dphac considerou a obra clandestina e agora aguarda a apresentação do projeto de reforma do prédio.

“O proprietário já compareceu ao Dphac e agora tem o prazo de 30 dias para apresentar o projeto de reforma. Enquanto isso, a obra segue embargada”, informou Thaís Toscano, diretora do departamento.

Quem passa na frente do casarão, não nota que ele estava sendo modificado, mas de cima é possível ver que estava sendo reformado de dentro para fora. Também é possível observar que boa parte do telhado do casarão já foi retirada. Algumas portas e janelas da parte de trás do prédio foram removidas. O prédio foi adquirido em dezembro do ano passado pela Fiepa.

RESPOSTA - Em nota, a Fiepa confirmou a reforma no prédio e informou que pretende transformar o lugar em uma biblioteca do projeto “Indústria do Conhecimento” e em parte do Museu da Indústria Paraense. O órgão afirma que foi forçado a iniciar a obra, na última semana de janeiro, para reparar danos causados ao casarão, já que a estrutura ameaçava desabar. - “Em razão de cupins, o prédio apresentava risco de desabamento e, para evitar essa possibilidade, foi retirada parte do telhado para a reparação do forro, além de retirar todas as janelas e portas internas e parte do piso para preservar a integridade das peças”, diz a nota, que termina afirmando que a Federação já está em contato com todos os órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico para esclarecer qualquer mal-entendido. Fonte: (Diário do Pará)

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