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terça-feira, 26 de março de 2013

Supermercados brasileiros barram carne de áreas de desmatamento na Amazônia

Supermercados brasileiros assinaram ontem (25) um termo de compromisso com a procuradoria da República contra a comercialização de carne bovina procedente de fazendas que desmataram a Amazônia ou adotaram outras práticas ilegais, como o trabalho escravo.

O principal objetivo do compromisso firmado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) é evitar que eles comprem carne bovina procedente de áreas que são desmatadas na Amazônia ou provenientes de fazendas com irregularidades ambientais ou sociais, como o uso de mão-de-obra escrava, informou a procuradoria.

"Esperamos que em pouco tempo, principalmente as grandes redes de supermercado de todo o país, adotem iniciativas, como certificação e um controle de seus fornecedores, que garantam que não aceitam os que desmataram, praticam trabalho escravo ou ações que prejudicam comunidades indígenas", disse à AFP o promotor Daniel Azeredo, do grupo de trabalho Amazônia Legal.

Na Amazônia brasileira, a maior causa de desmatamento é a atividade pecuária, neste país que possui o maior rebanho comercial bovino do mundo - com mais de 200 milhões de cabeças de gado - e que também é o maior exportador de carne do planeta.

O trabalho dos promotores contra a carne procedente de áreas e produtores que desmataram para dar lugar à criação de gado começou em 2009, quando foram denunciados 13 grandes frigoríficos e 22 fazendas do estado do Pará, na Amazônia.

A ONG ambientalista Greenpeace divulgou na ocasião um relatório, fruto de três anos de pesquisas, que denunciava que carne e couro procedentes de fazendas que desmataram ilegalmente conseguiam se infiltrar nas grandes processadoras do sul do Brasil e abastecer marcas mundiais de calçados, moda, carros e alimentos.

Desde então, a procuradoria firmou termos de compromisso, principalmente com frigoríficos. O acordo de agora com os supermercados "talvez seja o principal ponto da cadeia, porque eles têm um poder de controle muito grande sobre os produtos que são comercializados em um momento em que temos um consumidor cada vez mais consciente e exigente", disse Azeredo.

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