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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entidades cobram segurança para juiz

Por Frederico Vasconcelos - Folha de São Paulo:
Magistrados que acompanham o caso do juiz Jonatas dos Santos Andrade revelam que continuam as ameças ao titular da 2ª Vara do Trabalho de Marabá (PA). No final de julho, o juiz comunicou à Justiça que estava sendo ameaçado de morte.

As ameaças teriam partido de um fazendeiro da região que foi sentenciado pelo juiz com a penhora de 18 veículos e cerca de 900 cabeças de gado em uma ação trabalhista.

Com a palavra, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, titular da Pasta à qual está subordinada a Polícia Federal.

No dia 25 de julho, o juiz José Barroso Filho, representante da Associação dos Magistrados Brasileiros, esteve em Marabá, para prestar apoio aos magistrados e servidores do Fórum Trabalhista.

Barroso manteve reuniões com o Comando da Brigada do Exército em Marabá, com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal.

“A associação vem aqui prestar apoio ao dr. Jonatas e junto aos órgãos de segurança do estado, cobrar ações efetivas para que essas ações delitivas sejam monitoradas e seus responsáveis sejam severamente punidos”, disse Barroso, na ocasião.

Em 2012, Jonatas Andrade recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, por sua atuação no combate ao trabalho escravo.
A Anamatra, associação que representa os magistrados da Justiça do Trabalho, divulgou nota de solidariedade assinada pelo presidente da entidade, Paulo Schmidt.

A entidade conclamou as autoridades, “inclusive a presidência do Tribunal Regional do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho a adotar providências quanto à segurança do magistrado”.

“A prestação jurisdicional é interesse de toda a sociedade e não pode ser comprometida pela ação violenta de quem quer que seja”, afirmou o presidente da Anamatra.

Dias antes, a Anamatra divulgara nota sobre atentado sofrido pelo juiz de Direito Alexandre Rizzi, vice-presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa). “Sem segurança pública, jamais haverá segurança jurídica”, afirmou o presidente da associação.

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