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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Candidatos professores usam profissão para angariar votos

Brasília/DF - Na luta por uma vaga nas câmaras Legislativa ou dos Deputados, candidatos levantam bandeiras para conseguir votos de setores específicos. Supostamente conhecedores dos problemas enfrentados em cada área, fazem propostas direcionadas. Só de concorrentes que utilizam o título professor antes do nome são 27, sendo 23 distritais e quatro federais. Eles mantêm propostas como aumento do orçamento, reestruturação da carreira, contratações e melhores condições de trabalho. Tentam fisgar os votos dos 43,5 mil servidores da rede pública de ensino e dos 24 mil funcionários das escolas privadas. O número fica ainda mais atraente se forem considerados os votos dos familiares dos 672 mil estudantes de todo o DF.

Defender a bandeira da educação é uma tática que pode funcionar, mas implica grande cobranças. “É, sem dúvidas, a bandeira mais importante para se conseguir votos. Mas precisamos avaliar quem conhece o setor e tem propósitos reais para defender a educação como principal bandeira. É fácil chegar à tevê e falar, mas temos que ver quem, de fato, é um professor de alma e coração. Precisamos que os candidatos tragam bons frutos para a categoria”, afirma a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe), Fátima de Mello Franco.

Para o professor de pós-graduação em educação da Universidade Católica de Brasília Célio da Cunha, quanto mais pessoas queiram defender a categoria, melhor. “A educação no Brasil está numa fase em que é preciso ter pessoas que conheçam e tenham vivência na área. A expectativa é que a entrada de professores no Legislativo reforce melhorias para a categoria”, acredita Cunha. O especialista em educação ressalta, porém, que os candidatos não podem usar o nome professor apenas para fazer propaganda e tentar angariar votos. “O fato de ser professor não pode ser usado apenas como trampolim, mas com visão profunda sobre o papel da educação. Se forem eleitos, precisam assumir posições de defesa da educação”, acrescentou Célio da Cunha. (Correio Braziliense)

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