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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Após queda em avaliação, Dilma estuda reação

Escudada por seis ministros próximos e pelo assessor Giles Azevedo, a presidente Dilma Rousseff analisou cuidadosamente ontem (9) a pesquisa publicada no fim de semana que aponta forte queda de popularidade de seu governo.

Na conversa, que tomou conta de todo o almoço no Palácio da Alvorada, não se chegou a um motivo específico, mas a um "conjunto de problemas". Avaliaram o desempenho da economia, passaram pela crise energética e de água e, debateram, segundo relato de um dos participantes, "a crítica sistemática da mídia", ponto recorrente apontado pelo governo e pelo PT.

Uma providência foi consenso: o governo precisa agir rápido. É o que os governistas chamam de "batalha da comunicação". Assim, Dilma vai estimular os ministros a falarem sobre resultados de suas pastas, enquanto o governo adotará uma " agenda positiva" para contrapor ao noticiário que desgasta o governo, como a operação Lava Jato e denúncias de corrupção na Petrobras.

Em determinado momento da conversa, a presidente desabafou, questionando o fato de estar sendo identificada como alguém que sabia da corrupção que acontece na Petrobras: "Como pode, eu, que passei minha vida combatendo os malfeitos", enfatizou.

Dilma ficou particularmente incomodada com resultados da pesquisa mostrando que para 47% da população ela é desonesta, para 54%, é falsa, e para 50%, indecisa. Também incomodou a presidente o fato de ter perdido aprovação de forma significativa entre os segmentos mais pobres, inclusive no Nodeste, seu principal reduto eleitoral.

Estavam na reunião os ministros Aloízio Mercadante, Miguel Rosseto, Pepe Vargas, José Eduardo Cardozo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini. Uma das ideias que surgiram no encontro foi encomendar uma pesquisa qualitativa para entender a razão da queda de popularidade e a razão do forte arranhão da imagem da presidente. (Cristina Lôbo - G1)

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