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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Na mira do TCU, Bendine assume a Petrobras, hoje.

Aldemir Bendine assume hoje, oficialmente, a presidência da Petrobras com mais uma investigação pesando sobre seus ombros. O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu dois procedimentos para apurar empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil, do qual o executivo foi presidente, para a Torke Empreendimentos, empresa da apresentadora de tevê Val Marchiori. Na última sexta-feira, o Ministério Público Federal, que também investiga a operação, pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito sobre o assunto.
A onda de processos contra Bendine só aumenta o descrédito dele entre os investidores, que reagiram muito mal à decisão da presidente Dilma Rousseff de nomeá-lo para o comando da Petrobras, em substituição a Graça Foster. Somente na sexta-feira, quando houve a confirmação da troca, a estatal perdeu R$ 8,5 bilhões em valor nas bolsas. O mercado viu a escolha da chefe do Executivo como política num momento em que a petroleira precisa de uma diretoria técnica para sair do atoleiro da corrupção, que sugou R$ 88,6 bilhões do patrimônio da companhia.

Ademir Bendine, o homem escalado para recuperar a credibilidade da Petrobras, carrega no seu currículo, entre outras cositas, um empréstimo de R$ 2,7 milhões concedido à sua amiga socialite Val Marchiori (foto aí embaixo), quando ele era presidente do Banco do Brasil. Também precisou pagar multa de R$ 122 mil à Receita Federal depois que foi autuado por não informar a procedência de R$ 280 em sua declaração de Imposto de Renda.

Segundo assessores de Dilma, o mercado exagerou na reação. No Palácio do Planalto, a visão é de que os investidores terão de “engolir” Bendine, pois não haverá recuo na decisão. A amigos, o novo presidente da Petrobras diz estar tranquilo. Acredita que, com o tempo, provará ser capacitado para tocar a maior empresa do país. Mesmo dentro do governo, poucos acreditam, uma vez que os órgãos de fiscalização não darão trégua no caso Val Marchiori.

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