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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Para reforçar caixa, PT vai lançar campanha nacional entre filiados

Diante de uma queda de 42% das receitas vindas do Fundo Partidário e do efeito da Operação Lava Jato, que afugentou os financiadores privados, o PT vai recorrer à sua militância para tentar reforçar o caixa partidário em 2015.

Nas próximas semanas, o partido vai lançar uma campanha nacional de arrecadação entre seus filiados. A intenção é distribuir carnês aos voluntários para que eles façam contribuições mensais e garantam a estabilidade financeira da legenda neste ano.

Segundo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, as doações de empresas privadas ao partido simplesmente deixaram de existir. “Os empresários não querem nem saber de conversa”, disse ele recentemente a petistas.

Vaccari, que é investigado na Lava Jato por suspeita de intermediar o pagamento de propinas ao PT, tem dito que a operação é uma tentativa de criminalizar as doações feitas ao partido – segundo ele, legais e contabilizadas. “Estão tentando forçar a compreensão de que qualquer doação é propina”, defende o tesoureiro, que nega qualquer participação no esquema.

O PT ainda não calculou o impacto da Lava Jato e da pulverização de legendas nas contas partidárias. Alguns dirigentes falam em uma perda de R$ 1 milhão ao mês, correspondentes a cerca de 10% do orçamento petista, que foi de R$ 123 milhões em 2013.

Sem avião. Embora o partido não admita oficialmente, a falta de recursos já pode ser sentida. No dia 6 de fevereiro o diretório nacional se reuniu em Belo Horizonte antes da festa de 35 anos do PT. Além das comemorações, a Escola Nacional de Formação e a Secretaria de Comunicação promoveram encontros de dirigentes estaduais. Muitos deles tiveram que ir de carro até a capital mineira, pois a direção nacional se recusou a bancar passagens aéreas.

Na reunião que precedeu a comemoração dos 35 anos, Vaccari destacou a previsão de dificuldades financeiras em 2015 e pediu ao partido que aperte o cinto, já que o ano promete ser conturbado.

Além das atividades normais do partido que incluem duas sedes nacionais (uma em São Paulo e outra em Brasília) com dezenas de funcionários, uma escola nacional de formação política e uma agência nacional de notícias, o PT vai ter uma série de atividades fora do previsto neste ano.

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