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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Flexa Ribeiro relata descompromisso da Vale com o Pará

Ontem (13), na tribuna do Senado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) reclamou que a Vale nunca cumpriu um compromisso sequer com o governo do estado do Pará, principalmente para colaborar com o desenvolvimento regional.

Ela citou como exemplo o acordo firmado para construção de 30 mil unidades residenciais no estado, com a participação de recursos do governo estadual, mas que a Vale simplesmente ignorou. Isso, apesar de explorar as riquezas minerais do Pará. — Não é possível a Vale continuar explorando o estado do Pará, retirando nossas riquezas, e não contribuindo em nada para resolver os problemas dos paraenses, ao contrário.

Disse ainda o Senador: A Vale só tem um interesse: retirar as riquezas do Estado do Pará. Não deixa nenhum valor considerável, porque não são tributadas as exportações de minério, e não participa de nenhuma ajuda para que se possa fazer o sonho de todos os paraenses, que é a verticalização dos nossos minérios, agregando valor, gerando emprego e renda no Estado do Pará. A Vale agora, como sócia da siderúrgica de Pecém, no Estado do Ceará, acaba de aportar US$2 milhões para que a siderúrgica de Pecém comece a funcionar já exportando em 2016, no próximo ano, usando o minério de ferro do Pará e a energia gerada no Pará e utilizada no Ceará. Não temos nada contra o Ceará ter a sua siderúrgica. Mas temos tudo a favor e vamos lutar até o fim pela Aço Laminados do Pará, que é a siderúrgica que foi lançada com pompas e circunstâncias, pelo Presidente Lula, com uma festa enorme em Marabá, que reuniu, eu não diria nem o sul e o sudeste, mas reuniu o Estado como um todo, porque a instalação da Alpa é uma das obras que tem o apoio da Bancada suprapartidariamente. Então, a Alpa foi lançada e iniciada, o Presidente da Vale, à época, Roger Agnelli, estava na cerimônia, foi feita a terraplanagem, levantando-se uma expectativa em toda a região sul e sudeste, em especial em Marabá, levando empresários a investirem em Marabá na expectativa do desenvolvimento que a siderúrgica traria para o Município e para o entorno de Marabá. E o que se deu? Passados quase três anos do lançamento da Alpa, a Presidenta Dilma, no seu primeiro mandato, voltou a Marabá e voltou a reafirmar o compromisso de instalar a Alpa. Outra festa, outra pirotecnia, e, até hoje, estamos em 2015, nada foi feito em relação à Alpa, a não ser a terraplanagem da área. A Vale e os paraenses sabem do que eu falo. Ela nunca cumpriu um compromisso firmado com o Estado do Pará para que motivasse o seu desenvolvimento. Muito pelo contrário: ela faz questão de retirar o nosso minério para exportar pelo Porto do Itaqui e fez, lá no Porto de Itaqui, uma planta de sinterização do ferro, do minério de ferro, que era para ser feita no Estado do Pará. Por quê? Porque lá atrás, em 2004, melhor dizendo, em julho de 2000, o Governador Almir Gabriel, então Governador do Estado do Pará, assinou o decreto concedendo à Vale um regime diferenciado de tributação, ou seja, incentivos à Vale que expiram agora em julho de 2015.

Ao final do seu longo pronunciamento, disse Flexa: O Pará vive sem a Vale, mas a Vale não vive sem o Pará. 
Aqui, integra do pronunciamento >  Taquigrafia

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