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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Professores desocupam prédio, mas greve continua

Professores da rede estadual de ensino que mantinham acampamento há três dias o Centro Integrado de Governo (CIG), em Nazaré, deixaram o prédio por volta das 19 horas de ontem.

Em assembleia, os grevistas se dividiram em dois grupos que, em votação, decidiram pela liberação espaço. Foram 157 votos pela desocupação do órgão contra 156 contra.

A decisão ocorre no mesmo dia em que o Governo do Estado reabre a rodada de negociações com a categoria e sinaliza com novas propostas, por meio de ofício entregue por volta das 14h de ontem ao coordenador geral do Sintepp, José Mateus Ferreira. A categoria está em greve desde o dia 25 de março.

Os sete pontos de negociação que estão na proposta do governo foram debatidos em rápida reunião com a classe, no estacionamento do CIG. O comando de greve aprovou os itens contidos na pauta, mas argumentou que outros ainda precisavam ser discutidos, como o pagamento dos dias não trabalhados que foram descontados. Após algumas divergências, uma comissão de cinco integrantes do comando de greve seguiu para a Secretaria de Estado de Administração (Sead), na avenida Almirante Barroso, onde encontraram o prédio vazio, sob a vigilância de militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam). No local, foram informados que só seriam recebidos mediante a desocupação do CIG.

Entre os acordos já garantidos pelo governo estão o reajuste de 13,01% no vencimento base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo piso salarial da educação, a partir da folha de pagamentos do mês de abril. Segundo o governo, a proposta permite que um professor em início de carreira lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares receba R$ 5.520,00 por mês. O governo também se comprometeu a fazer concurso público este ano para cargos que se fizerem necessários para garantir docentes em sala de aula e o cumprimento da matriz curricular.

Os dias parados vêm sendo descontados pelo governo, mas o Sintepp não aceita e quer a devolução desses valores.

Entre as reivindicações dos professores estão o envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCR) à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o pagamento integral do retroativo do piso salarial e não desconto dos dias parados durante a greve. Nesta sexta-feira (15), eles planejam uma assembleia na escola Cordeiro de Farias.

3 comentários:

  1. Das 27 unidades da Federação, 20 enfrentam problemas com os professores da rede pública de ensino básico, que reivindicam reajustes salariais. Quatro Estados – Pará, Paraná, Santa Catarina e São Paulo – têm greves em andamento há várias semanas e em outros dois – Pernambuco e Sergipe – as aulas deverão ser suspensas nos próximos dias.

    Atualmente, existem 29 sindicatos que representam servidores públicos estaduais ligados à educação e a maioria é controlada pelo PT e pelo PC do B – os demais estão sob comando de pequenos partidos da extrema esquerda, como o PSTU e o PSOL.

    A pressão dessas entidades sindicais sobre os governos estaduais, num momento de queda de receita e orçamentos contingenciados, indica que as greves podem ter objetivos mais políticos do que salariais. A intenção seria desgastar alguns governadores, com vista às eleições municipais de 2016.

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  2. O governo vai ceder e pagará os dias parados. E não vai demorar muito esses bagunceiros voltarão a grevar para terem folga a nossa custa.

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  3. Bando de irresponsáveis esses professores. Colocam seus filhos em boas escolas particulares e fazem essas paralisações remuneradas para prejudicar milhares de estudantes pobres. E tudo incentivado e apoiado pelo gruoo de comunicação dos Barbalho. Que venha a próxima eleição e eu darei o troco, não votando em candidatos do PT e PMDB.

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