O valor definido pelo conselho, em reunião realizada no dia 12, foi homologado pelo prefeito Zenaldo Coutinho, que fez publicar a decisão no Diário Oficial do Município ontem. O decreto também estabelece o valor de R$ 1,35 para a meia passagem e o valor de R$ 4,35 para o transporte seletivo (os conhecidos “fresquinhos”) e linhas que operam no itinerário Belém-Mosqueiro.
O valor de R$ 2,70 para a tarifa foi defendido pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB). A titular do órgão, Maisa Tobias, afirma que a nova tarifa garante mais qualidade para o sistema de transporte. “Este valor foi calculado com base em dados técnicos. Nossa planilha é toda técnica e cada indicador é justificado. As melhorias na frota serão acompanhadas de perto”, disse ela, durante o debate sobre a nova tarifa.
Repercussão - A justificativa de que o reajuste pode resultar em melhorias no serviço pega de surpresa os usuários que acompanham, ao longo dos anos, sucessivos aumentos e a manutenção de problemas antigos. “Uso transporte público todos os dias para vir para a faculdade. Os ônibus são sempre lotados, muitas vezes dão prego e os passageiros precisam se espremer em outro coletivo. Não temos qualidade”, afirma Kate Bezerra, de 17 anos, estudante universitária. Da mesma opinião compartilha a estudante Waldenira Costa, de 24 anos. “Os aumentos sempre vêm e as tais melhorias não acompanham.”.
“Não temos uma estrutura que justifique esse aumento. Todos os anos ouvimos a mesma ladainha e não vemos a melhoria na qualidade do serviço, opina Irailce Fagundes, de 32 anos, universitária. (Jornal Amazônia)
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