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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Cada medalha brasileira nos Jogos teve um custo de quase R$ 194 mi

Folha de SP
Em casa, com o apoio maciço da torcida e amparados pelo maior investimento financeiro já feito por entes públicos no esporte em um ciclo olímpico: R$ 3,68 bilhões.

Mesmo assim, os esportistas brasileiros não atingiram a meta estabelecida pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) de terminar os Jogos do Rio de Janeiro entre os dez primeiros, considerando o critério do total de medalhas, independentemente da cor de cada uma.

Ontem (21), ao não medalhar na maratona masculina, o país se viu impedido de terminar o maior evento multiesportivo do planeta à frente do Canadá, décimo na tábua de medalhas, com 22.

Com a vitória da seleção masculina de vôlei, o Brasil encerrou sua participação com 19, na 12ª colocação, empatado com a Holanda. Uma posição à frente (11ª), ficou a Coreia do Sul (21 medalhas). Uma atrás, a Nova Zelândia (18).

Cada uma das medalhas do Brasil na Rio-2016 teve um custo de quase R$ 194 milhões, ou pouco mais que o necessário para construir o Centro Olímpico de Tênis, complexo usado pelo esporte nos Jogos Olímpicos, que conta com dez quadras –a principal para 10 mil espectadores.

A não obtenção da meta foi tão somente a confirmação de uma previsão que se fortaleceu nos últimos dias da semana passada. Desde quinta (18) sabia-se que a possibilidade de o país alcançar esse objetivo era remota, e ela foi se tornando hora a hora inviável.

A sexta-feira mostrou-se decisiva. Enquanto o Canadá, que iniciou o dia com três medalhas de vantagem (18 a 15), subiu ao pódio no hipismo, no futebol feminino e no atletismo, o anfitrião Brasil passou em branco.

Apenas a matemática não permitia cravar o fracasso no objetivo, já que, pelo número de provas a serem realizadas, era possível atingi-lo, mesmo contra todos os prognósticos, pois não se esperava êxito dos brasileiros nas provas de atletismo que restavam, no pentatlo moderno masculino, no triatlo feminino, na ginástica rítmica desportiva e no ciclismo mountain bike.

Neste ciclo olímpico (Londres-2012 até Rio-2016) o Brasil investiu em projetos olímpicos, com verba pública, R$ 3,68 bilhões, considerando Ministério do Esporte (R$ 2,11 bilhões), Lei Piva, que destina parte da arrecadação das loterias para o desporto olímpico e paraolímpico (R$ 700 milhões), estatais (R$ 650 milhões) e Forças Armadas (R$ 217 milhões). No ciclo anterior (Pequim-2008 até Londres-2012), o investimento foi de quase R$ 2 bilhões.

No caso do ministério, o cálculo foi feito pela média, já que, procurada pela reportagem, a pasta afirmou que não faz corte entre um ciclo olímpico e outro, mas que investiu R$ 4 bilhões em tudo o que diz respeito ao esporte olímpico –em estrutura e preparação– desde 2009, quando o Rio foi escolhido sede dos Jogos de 2016.

Com esse aporte, o país conseguiu ganhar seu maior número de ouros na história (7), superando os 5 de Atenas-2004, e também a maior quantidade de medalhas (19) -o recorde anterior era de Londres-2012 (17).

O diretor-executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, declarou antes da Olimpíada que o Brasil tinha atletas em condições de lutar por 22 a 29 medalhas e pelo top 10. Nos últimos dias, declarou que o comitê só comentaria o desempenho do Brasil na Rio-2016 depois do término das competições.

Os EUA foram os campeões da Olimpíada carioca. Os norte-americanos lideraram com folga o quadro de medalhas, tanto pelo número de ouros (46) como pelo de ouros, pratas e bronzes (total de 121).

A Grã-Bretanha, com 27 ouros, ficou na segunda posição pelo total de primeiros lugares. Pelo número de pódios, a China terminou em segundo lugar (70).

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