Folha de SP
Integrante do Procure Saber, associação de artistas que apoiou a legislação que restringia a publicação de biografias não autorizadas, o compositor Caetano Veloso cantará o hino nacional na cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), em 12 de setembro.
A ministra foi relatora da ação direta de inconstitucionalidade que, em junho de 2015, derrubou a brecha na lei que permitia veto a biografias sem autorização prévia.
Em seu voto, ela julgou a legislação como inconstitucional e afirmou: "Cala a boca já morreu. É a Constituição do Brasil que garante".
A decisão da ministra contrariou a vontade do Procure Saber que, em 2013, quando Roberto Carlos ainda integrava o grupo, posicionou-se a favor de restringir a comercialização de biografias produzidas sem o consentimento dos biografados ou herdeiros.
Roberto deixou o Procure Saber naquele ano. Diante da repercussão negativa na opinião pública da sua posição, o grupo perdeu força. Em 2015, desistiu do debate.
"Admiro, respeito e tenho carinho pela ministra Cármen Lúcia", disse Caetano à Folha, ao comentar o convite para cantar durante a cerimônia de posse no STF.
O músico afirma que sua posição em relação às biografias sempre foi diferente da do restante da associação. "No caso da autorização prévia para biografias, sua posição e suas palavras coincidem exatamente com o que penso e sempre pensei sobre o assunto", afirma.
A notícia do convite foi antecipada pelo jornal "O Globo" e confirmada pela empresária de Caetano e diretora-presidente do Procure Saber, Paula Lavigne. Ela afirma que o convite partiu da própria ministra. "Carminha é moderna e simples", disse, "e me mandou [mensagem de] WhatsApp [para convidá-lo]".
No texto, Cármen Lúcia diz que "a posse cumpre o ritual do STF" e lembra que "outros artistas já cantaram lá, como Daniela Mercury [quando Ayres Britto assumiu a presidência, em abril de 2012] e Hamilton de Holanda [na posse de Joaquim Barbosa, em novembro de 2012]".
A ministra revela ainda: "Quando tomei posse no TSE [em novembro de 2009], perguntada sobre qual o cantor que eu mais gostava, respondi que era o Caetano". Lavigne antecipa que a apresentação será no estilo "banquinho e violão".
A ministra foi relatora da ação direta de inconstitucionalidade que, em junho de 2015, derrubou a brecha na lei que permitia veto a biografias sem autorização prévia.
Em seu voto, ela julgou a legislação como inconstitucional e afirmou: "Cala a boca já morreu. É a Constituição do Brasil que garante".
A decisão da ministra contrariou a vontade do Procure Saber que, em 2013, quando Roberto Carlos ainda integrava o grupo, posicionou-se a favor de restringir a comercialização de biografias produzidas sem o consentimento dos biografados ou herdeiros.
Roberto deixou o Procure Saber naquele ano. Diante da repercussão negativa na opinião pública da sua posição, o grupo perdeu força. Em 2015, desistiu do debate.
"Admiro, respeito e tenho carinho pela ministra Cármen Lúcia", disse Caetano à Folha, ao comentar o convite para cantar durante a cerimônia de posse no STF.
O músico afirma que sua posição em relação às biografias sempre foi diferente da do restante da associação. "No caso da autorização prévia para biografias, sua posição e suas palavras coincidem exatamente com o que penso e sempre pensei sobre o assunto", afirma.
A notícia do convite foi antecipada pelo jornal "O Globo" e confirmada pela empresária de Caetano e diretora-presidente do Procure Saber, Paula Lavigne. Ela afirma que o convite partiu da própria ministra. "Carminha é moderna e simples", disse, "e me mandou [mensagem de] WhatsApp [para convidá-lo]".
No texto, Cármen Lúcia diz que "a posse cumpre o ritual do STF" e lembra que "outros artistas já cantaram lá, como Daniela Mercury [quando Ayres Britto assumiu a presidência, em abril de 2012] e Hamilton de Holanda [na posse de Joaquim Barbosa, em novembro de 2012]".
A ministra revela ainda: "Quando tomei posse no TSE [em novembro de 2009], perguntada sobre qual o cantor que eu mais gostava, respondi que era o Caetano". Lavigne antecipa que a apresentação será no estilo "banquinho e violão".
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