Editorial - Estadão
A carência de lideranças políticas, que não apenas dificulta a superação
da atual crise, mas afeta o bom funcionamento do regime democrático,
tem várias causas. Certamente, o mundo político tem responsabilidade por
isso. Ao invés de promover o surgimento de novas lideranças, os
partidos e seus caciques criam empecilhos para essa fundamental
renovação. O problema, no entanto, não está apenas nos partidos. A
ausência de lideranças políticas é também resultado de um processo
social mais amplo, em que se constata um paulatino distanciamento da
população em relação à política. O interesse público fica limitado a
ralos debates partidários e as preocupações da sociedade concentram-se
em outras áreas.
Exemplo desse fenômeno ocorre na educação. Cada vez mais se nota um esforço das famílias e das empresas para formar bem seus filhos e seus quadros dirigentes. Em muitas cidades brasileiras há escolas altamente qualificadas para a formação de crianças e jovens que nada deixam a desejar em relação às melhores instituições de ensino dos países desenvolvidos. Proliferam, também, escolas de formação de executivos, de onde, com comprovada eficiência, saem líderes empresariais do mais alto gabarito, aptos a enfrentar os grandes desafios dos nossos tempos. São adequadamente preparados para não ter medo das mudanças tecnológicas e sociais e, principalmente, a não ter medo da velocidade dessas mudanças.
Exemplo desse fenômeno ocorre na educação. Cada vez mais se nota um esforço das famílias e das empresas para formar bem seus filhos e seus quadros dirigentes. Em muitas cidades brasileiras há escolas altamente qualificadas para a formação de crianças e jovens que nada deixam a desejar em relação às melhores instituições de ensino dos países desenvolvidos. Proliferam, também, escolas de formação de executivos, de onde, com comprovada eficiência, saem líderes empresariais do mais alto gabarito, aptos a enfrentar os grandes desafios dos nossos tempos. São adequadamente preparados para não ter medo das mudanças tecnológicas e sociais e, principalmente, a não ter medo da velocidade dessas mudanças.
Mais aqui >A responsabilidade pela política
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