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sexta-feira, 26 de maio de 2017

JBS: Joesley vive em duplex de R$ 51 mi e frequenta restaurantes de luxo em NY

Casa de Joesley Batista e Ticiana Villas Boas em Nova York no valor de R$ 51 milhões 
 Prédio onde moram Joesley Batista e Ticiana Villas Boas em Nova York
Ao contrário de suas outras viagens a Nova York, a última passagem da apresentadora Ticiana Villas Boas, mulher do empresário Joesley Batista, pela cidade não teve qualquer foto nas redes sociais.

O casal costuma fazer bate-voltas para aproveitar alguns dos melhores restaurantes de Nova York, onde tem um apartamento na 5ª Avenida. Mas agora não só eles evitaram a exposição pública como deixaram o dúplex da família antes que fosse revelado, no último dia 18, o áudio em que Joesley grava o presidente Michel Temer numa conversa comprometedora em Brasília.

Para escapar da imprensa, o casal e o filho de dois anos se hospedaram num luxuoso flat a duas quadras dali, o Baccarat, em frente ao MoMA (Museu de Arte Moderna), com diárias que chegam a R$ 52 mil. O local fica ao lado da churrascaria Fogo de Chão, um dos lugares preferidos do sócio da JBS na cidade.

A rotina do casal em Nova York inclui refinados restaurantes e bares próximos ao seu apartamento, em Midtown e no Upper East Side, a poucos minutos de caminhada. Num deles, o italiano Marea, do chefe Michael White, que fica em frente ao Central Park, é possível gastar US$ 385 (mais de R$ 1.260) em 30 gramas de caviar. O menu completo, com quatro pratos, não sai por menos de US$ 102 (R$ 335) por pessoa.

Um dos lugares preferidos de Ticiana, o exclusivo Polo Bar (da marca Polo Ralph Lauren), só admite a entrada com reserva feitas dias antes–ao menos para clientes comuns. Na carta de vinhos, a grande maioria das garrafas custa mais de US$ 200 (R$ 656), e há opção de mais de US$ 12 mil (quase R$ 40 mil).

A rotina de Joesley, com patrimônio individual de R$ 3,1 bilhões, segundo a publicação "Forbes", e a mulher difere da de endinheirados na cidade americana.

Vizinhança
Só entram familiares e amigos mais próximos na cobertura do casal, que fica exatamente ao lado da Catedral de St. Patrick e do Rockefeller Center –dois dos mais famosos pontos turísticos de NY. Não há relato de festas.

O apartamento, de três quartos e cerca de 390 metros quadrados, é avaliado em cerca de US$ 15,5 milhões (R$ 51 milhões). O imóvel tem vista comparável à da cobertura, no 58º andar, da Trump Tower, onde mora a primeira-dama americana, Melania Trump, a cinco quadras dali.

Nas fotos publicadas por Ticiana em suas contas oficiais, é possível ver, da janela dos Batista, o Empire State, ícone nova-iorquino, e o Rockefeller ao lado.

A apresentadora do SBT, que já anunciou que estará afastada da próxima temporada do reality "Bake Off Brasil - Mão Na Massa" costumava postar fotos suas em caminhadas no Central Park e em ruas de Manhattan. Joesley raramente aparece nos registros.

Nos últimos dois anos, o casal aproveitava os intervalos das gravações dos programas de Ticiana para passar dias em Nova York. A última vez havia sido em novembro. Em janeiro, a família foi para a Disney, no Estado da Flórida.

Quando ela ainda trabalhava na Band como jornalista, função que exerceu até 2015, as passagens dos dois pela cidade eram ainda mais rápidas: o casal embarcava no avião particular de Joesley na noite de sexta-feira e voltavam para o Brasil no domingo.

Nos últimos dias, Joesley e Ticiana deixaram Nova York para um destino não informado nos Estados Unidos, por razões de segurança, segundo a JBS –o empresário relatou ameaças de morte no Brasil.

Na cobertura de Nova York, ainda estão familiares, como José Batista Júnior, irmão mais velho de Joesley e Wesley, que dirigiu a empresa JBS por mais de 20 anos. A família tem uma casa no nome de Wesley no Colorado, onde fica a sede da JBS USA e o casal foi esquiar em 2016.

Joesley veio aos Estados Unidos com autorização da Justiça, após fazer a delação premiada e enviar para Miami um iate de 30 metros de comprimento e três andares.

2 comentários:

  1. DELAÇÃO SUPER-PREMIADA OU RIFA ENTRE AMIGOS ? .. Os benefícios concedidos aos irmãos Batistas beiram o limite do absurdo, por extremamente vantajosos para eles, e péssimos para a Operação Lava Jato. Explico.
    Só falaram o que lhes interessavam, passando ao largo , e aí tem mutretas, questões e perguntas que estão na boca do povo brasileiro e mereceriam respostas: Lula e Lulinha tem ou não participação no grupo J &F ?
    O fantástico acordo feito com a Procuradoria-Geral da República ( leia-se Rodrigo Janot ) não teve conotação republicana. Ao contrário. Sinaliza a concretização de blindagem extemporânea, tal qual as muralhas da China cercando Joesley e Wesley, para evitar a aproximação ou avanços da Lava Jato.
    Os empresários conseguiram a garantia de que eles não serão alvo de nenhuma nova acusação. No caso de denúncias já oferecidas, será informado nos processos contra eles que houve acordo por perdão judicial.
    Rodrigo Janot, sozinho, pode conceder anistia penal a réus confessos e que não confessaram tudo, nem a metade dos crimes ? Donos do maior potencial ofensivo, os irmãos poderiam chegar ao núcleo central da corrupção...
    No meu modesto entender, não houve acordo, mas sim, e disso tenho certeza: compra de silêncio e delação dirigida.
    Até a Ordem dos Advogados do Brasil ficou indignada com generoso acordo. E os brasileiros do bem, pagadores de impostos, muito mais ainda com essa overdose de benevolência, nunca dantes vista na história deste País..
    Ou pedimos a revisão ou cancelamento desse controverso acordo de semi-delação do Grupo JBS, ou calemo-nos para sempre !

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  2. Esse acordo deixa evidenciado o esforço para atingir o Presidente, mesmo às custas do perdão de criminosos, o que desmoraliza as ações do Ministério Público .
    Não devemos esquecer que Temer, quando vice de Dilma, dirigiu a esta, em dezembro de 2015, uma carta, na qual deixou evidenciado, por exemplo, que passou “os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo”. Evidenciou que perdeu “todo o protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo”, terminando por confessar que “Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários”.
    Por que, então, responder solidariamente por um governo fechado na pessoa da Presidente, que decidia tudo, resolvia tudo, tudo a seu modo e ao seu enfoque ?
    Lamentável tudo isso.

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