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sábado, 19 de janeiro de 2019

A velha política bate na porta de Bolsonaro

Por Marcelo de Moraes/Estadão 
Depois de se eleger presidente com uma campanha centrada na defesa da ética e na promessa de estabelecer uma nova era na administração do País, Jair Bolsonaro viu, nessa semana, a chamada “velha política” bater com vontade na sua porta. Uso do foro privilegiado a favor de seu filho Flávio Bolsonaro; recebimento de auxílio-mudança de R$ 33,7 mil pago pela Câmara, mesmo sem mudar da cidade; apoio nos bastidores à reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, considerado um dos representantes do tipo de política que Bolsonaro prometeu deixar de lado; e discussão de possíveis concessões à categorias profissionais, como a dos militares, dentro da reforma da Previdência, mostram que discursos de campanha podem ser muito difíceis de cumprir quando se assume o poder.

Nessa análise, a editora do BR18 Vera Magalhães mostra como a crise aberta com o recurso apresentado pela defesa de Flávio Bolsonaro poderá causar problemas ao governo. A colunista Eliane Cantanhêde também reforça essa impressão na sua coluna
Vale a pena também conhecer os detalhes sobre o pagamento de auxílio-mudança para Bolsonaro, um daqueles benefícios legais, porém injustificáveis, que deputados e senadores seguem recebendo.


problema de abraçar esses aspectos da “velha política” é que elas podem desgastar muito rapidamente o capital político do presidente eleito. E todos sabem como esse patrimônio será necessário para aprovar projetos tão importantes quanto as reformas. No capítulo anterior, contamos que Bolsonaro precisava dar uma espécie de freada de arrumação para poder organizar as ações do seu governo e evitar as trombadas internas. Tudo para que o principal foco do seu mandato – promover a recuperação econômica do País – não se perdesse. E esse flerte com o jeito antigo de governar acontece justamente quando o presidente tem uma espetacular oportunidade de mostrar o novo Brasil que se propõe construir.

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