Para Santino, trabalhar no rádio continua tão prazeroso quanto nos primeiros dias do "Show da tarde", programa em que estreou como apresentador. "O rádio é uma ferramenta muito envolvente. Desperta a imaginação de quem ouve e demonstra uma eficiência única em se aproximar da comunidade", diz. Entre os pontos altos da trajetória que caminha forte para o meio século, ele lembra um episódio em particular. Quando o radialista Eloy Santos decidiu migrar para a rádio Marajoara, Santino foi a aposta da rádio Liberal para preencher o vácuo deixado pelo "Rei do rádio". "Fiz uma proposta de programação até que encontrassem um nome definitivo para o horário. Mas as pessoas foram gostando, e quando saiu a pesquisa do ibope, fomos surpreendidos pelo índice de 73% da audiência", relembra.
Formado em Ciência Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), nunca exerceu a profissão. Se tratando de ofício, a locução foi a primeira e única paixão. "A sociologia que faço é toda no rádio, nunca trabalhei na área", brinca o formador de opinião, que considera a passagem pela academia muito valiosa para a comunicação com o público.
Santino considera que por causa da liberdade de expressão, com o passar dos anos, as mudanças de conteúdo foram mais significativas que as técnicas criadas para falar aos ouvintes. O radialista, que está longe de dar por encerrado seu projeto de vida: falar. Ao contrário, ainda cheio de fôlego para mais uma década, pretende fisgar os leitores - atualmente ele escreve um livro autobiográfico. O título, "Um náufrago nas ondas do rádio", não poderia ser mais apropriado para descrever a rota deste marinheiro veterano. (Fonte: Amazônia - Foto: blog do Manuel Dutra)
Deste blog:
Santino Soares, radialista pela própria natureza
Com o título acima, o jornalista Manuel Dutra em artigo postado em seu blog, registra que (...) "Jovem de 18 anos, jamais lhe passou pela cabeça ser radialista, até o dia em que uma tia insistiu para que ele se candidatasse num concurso para locutor, em Santarém. Entre dezenas de candidatos, “a fila ia do corredor ao meio da rua”, ele foi selecionado juntamente com outro felizardo. Contratado em experiência, foi efetivado pouco tempo depois. Eram os tempos de Osmar Simões, radialista famoso no Pará, mas quem examinou Santino foram os também conhecidos profissionais Edinaldo Mota e Ercio Bemerguy".Meu prezado amigão Santino:
O seu sucesso comprova que eu (Ercio) e o Edinaldo fizemos a escolha certa. Parabéns! e um grande abraço "mocorongo" pelos 40 anos da sua brilhante carreira profissional.
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