É muito comum se lê que o Ministério Público está processando A ou B por causa de destruição ou má conservação de patrimônio histórico material. O próprio MP se encarrega de lançar na mídia as informações às vezes espetaculares buscando repercussão do episódio.
Ainda nesse caso, alguns promotores afoitos se apressam em procurar os holofotes para tentar mostrar serviço.
Mas, ironicamente, não é isso o que está acontecendo em Santarém, onde o é próprio Ministério Público foi quem se meteu numa enrascada e, até o momento, botou o rabinho entre as pernas e mantém-se caladinho, caladinho.
Ontem, por causa das fortes chuvas que caíram sobre a cidade, houve desabamento de paredes do antigo Theatro Victória, que está passando por obras de restauração para abrigar ali alguns setores do MP estadual. O prédio foi cedido em regime de comodato pela prefeita Maria do Carmo.
Após o sinistro, apenas o engenheiro responsável pela construtora que executa a obra apareceu no local, mas suas explicações bem que poderiam ser dadas por quaisquer pedreiros: as paredes desabaram porque choveu forte.
O MP está na obrigação de vir a público explicar o porquê uma obra com essas caracterísiticas não ter sido dotada de cuidados especiais e de não haver um plano preventivo de isolamento do entorno.
O MP é o fiscal da lei. O MP não está acima da lei. Quem vai processar o MP por esse dano ao patrimônio histórico de Santarém?
Ainda nesse caso, alguns promotores afoitos se apressam em procurar os holofotes para tentar mostrar serviço.
Mas, ironicamente, não é isso o que está acontecendo em Santarém, onde o é próprio Ministério Público foi quem se meteu numa enrascada e, até o momento, botou o rabinho entre as pernas e mantém-se caladinho, caladinho.
Ontem, por causa das fortes chuvas que caíram sobre a cidade, houve desabamento de paredes do antigo Theatro Victória, que está passando por obras de restauração para abrigar ali alguns setores do MP estadual. O prédio foi cedido em regime de comodato pela prefeita Maria do Carmo.
Após o sinistro, apenas o engenheiro responsável pela construtora que executa a obra apareceu no local, mas suas explicações bem que poderiam ser dadas por quaisquer pedreiros: as paredes desabaram porque choveu forte.
O MP está na obrigação de vir a público explicar o porquê uma obra com essas caracterísiticas não ter sido dotada de cuidados especiais e de não haver um plano preventivo de isolamento do entorno.
O MP é o fiscal da lei. O MP não está acima da lei. Quem vai processar o MP por esse dano ao patrimônio histórico de Santarém?
Érciom, queremos ouvir um pronunciamento de seu cronista, o José Wilson. Cadê ele?
ResponderExcluirMarcos Noronha
É uma vergonha! Recentemente estive em STM e fotografei o teatro em reforma. Até pensei que ele ganharia seus contornos e aspectos originais. Pela importância dessa obra, vide "Santarém Momentos Históricos, Wildes Dias da Fonseca; 4 Edição, pág. 72,..."Este Teatro, o primeiro do interior do Estado, é um testemunho vivo da iniciativa e espírito dos santarenos...". Será que nossas autoridades perderam esse espírito?
ResponderExcluirComo santareno amante das artes e da história de minha cidade, fico decepcionado ao ler essa notícia. Espero que os grupos teatrais dai e o povo em geral se mobilizem em prol dessa relíquia arquitetônica de nossa querida cidade.
Reclamar pra quem????????????? a prefeita entregou de mão beijada para MP para acabar o estrago que segundo me consta foi o sr. pai dela que iniciou quando era prefeito e aí está mais uma "vergonha" pra Santarém, enguanto em Belém estão restaurando os prédios antigos aqui nesta terra sem dono colocam tudo em baixo...
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