O secretário demissionário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, afirmou [ontem], quinta-feira (20), que há cerca de dois anos foi montado pelo órgão o protótipo de um sistema de radares para monitorar e alertar sobre tragédias como a que atingiu o Rio.
Os mortos em decorrência das chuvas já ultrapassam 750, na que é considerada a maior catástrofe natural do país.
“O Rio de Janeiro sabia que a chuva ia acontecer. O radar disse que ia acontecer, mas não tinha um sistema, e o radar ficou com aquilo [a informação] na mão, que não foi pra lugar nenhum”, disse o secretário.
Segundo ele, o protótipo exigia um investimento inicial de R$ 36 milhões que evitaria as mortes ocorridas na Região Serrana do estado. “Se gastarmos R$ 36 milhões ao longo deste ano, no ano que vem não morre ninguém. Não é uma coisa mágica. A pessoa fica olhando os radares, vê a quantidade de chuva que está caindo e fala para a Defesa Civil: ‘tira as pessoas de lá’”, disse.
Barreto de Castro participou nesta quinta da reunião da comissão representativa do Congresso, convocada para debater a medida provisória que liberou R$ 780 milhões para as vítimas das chuvas na região Sudeste. (No G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário