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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ator mirim fica careca e faz Globo passar por averiguação

São Paulo - O ator mirim Henry Fiuka (fotos) fez a Globo se tornar alvo de análise da ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. O menino, de oito anos de idade, teve que raspar os cabelos na novela "Morde & Assopra", mas não estava disposto a ficar careca. Ele só consentiu após a mãe lhe prometer que compraria um novo computador. Na trama, seu personagem sofre de leucemia.

A cena foi ao ar no dia 1º de setembro e fez a ANDI ficar atenta. A entidade diz que a Globo assinou em 2010 um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual firma o compromisso de não permitir crianças e adolescentes se submeterem a atividades artísticas que possam lhes ocasionar algum tipo de prejuízo ao desenvolvimento.

A ANDI diz que é necessário verificar se os direitos do menino foram violados e que o Ministério Público fará a análise. À publicação, a Globo disse que todo o processo foi bastante cuidadoso e que jamais contraria a vontade do menor e de seu responsável. (O Dia Online)as
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Deste blog:
Criança trabalhando em novelas e outros programas televisivos, pode, não é invocado o tal ECCA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Só não pode é o filho da dona Maria e do "Seu" José, ajudar os pais nas bancas das feiras, na venda de uns croquetes na rua, enfim, executar qualquer serviço. Também não pode ser colocado, como antigamente, em uma oficina mecânica ou estabelecimento comercial qualquer, como aprendiz, caso contrário será denunciado como trabalho escravo. Ao menor pobre tudo é proibido, está é que a a verdade que causa indignação. Você concorda, leitor?

Um comentário:

  1. Meu caro Ercio,
    A matéria, de fato, tem entendimentos os mais diversos possíveis.
    Venho de uma família muito pobre e, desde criança, trabalhei com meu pai, ajudando-o em suas tarefas de alfaiate. Isto também ocorreu com meus irmãos. Éramos 10 irmãos, mas nunca deixamos de estudar e de atender nossas necessidades de brincadeiras, embora com tempo limitado. Acabei me formando em eng. civil e fui admitido no BASA, de onde sou aposentado, minha irmã foi diretora de escola púiblica e meu irmão mais novo formou-se em comércio exterior. Todos os demais concluiram o ensino médio. Vejo, com certa restrição, os entraves legais para o trabalho do menor. Entendo, no entanto, que limites devem ser impostos para que efetivamente não se torne um trabalho escravo, sem chances para o menor.
    José Roberto Duarte
    e-mail: robertoduarte2@oi.com.br

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