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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Manifesto sobre votação do novo estatuto da CASF

Por Francisco Sidou, jornalista e associado da Casf desde a sua fundação em 1982.
DIGA NÃO À DITADURA DE GESTÃO NA CASF
Senhores associados,
Peço-lhes um momento de reflexão sobre as verdadeiras motivações dessa mudança no Estatuto Social da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia - CASF. Após 16 anos de uma gestão imperial na CASF, os novos dirigentes, eleitos em oposição ao modelo de gestão então adotado, agora querem mudar o Estatuto Social da entidade, com o principal escopo de dificultar a participação dos associados na gestão da CASF, eliminando o seu direito básico e elementar de acesso às informações gerenciaisde seu plano de saúde, o que é assegurado pela Lei Maior que é a Constituição Federal. Há por trás disso aquele mesmo viés autoritário adotado na gestão da CAPAF, que procurava dificultar o acesso a quaisquer informações sobre a gestão da entidade, até mesmo de parte de seus conselheiros eleitos pelos participantes e assistidos. Lembro que cheguei até a ser ameaçado veladamente por um ex-diretor da CAPAF por ter cometido a audácia de registrar em ATA do Conselho Deliberativo, um pedido de informações e de providências sobre uma nebulosa aplicação de R$-3 milhões em uma firma paulista de nome Eletrodireto, que vendia quinquilharias e que faliu logo depois desse notável "investimento". O tal ex-diretor chegou a resmungar pelos corredores da CAPAF "que esse conselheiro jornalista não sabe com quem está se metendo" (sic).

Temo, assim, que se busque adotar na CASF um modelo de gestão "czariana" que tenha em seu associado apenas uma fonte de receita cativa para suas despesas administrativas crescentes. É assim que me sinto ao ser convocado a votar numa mudança estatutária, através de uma carta, sem qualquer anexo, onde possa vislumbrar o que está sendo alterado e com que propósitos. É o típico voto no escuro, na base da "confiança" no que proclamam os "iluminados" conselheiros de que tudo vai melhorar, ainda invocando 1) " que a AEBA tem assento no Conselho Deliberativo da CASF, com direito a voz e voto e 2) " que todos os itens (motivos/justificativas) da proposta de reforma estatutária foram encaminhados pela Diretoria Executiva da CASF e "exaustivamente" (o grifo é nosso) debatidos no Conselho Deliberativo até a proposição que ora está disponibilizada para votação da Assembleia Geral."


Ao que consta , a diretoria da AEBA já se posicionou contra as alterações estatutárias na forma como que estão sendo propostas, apressada e casuisticamente , sem debate prévio com os associados, mas tão somente entre os membros do Conselho, onde o projeto foi aprovado "por unanimidade" , diante da ausência do representante da AEBA, sr. Marlon George, que, por sinal, precisa explicar publicamente seu posionamento no episódio.

Além de vedar qualquer tipo de informação aos associados, o "novo" estatuto social da CASF, se aprovado na Assembleia Geral, irá consagrar a figura do "presidente biônico", o qual poderá ser designado para exercer a função por um período de 12 meses , sem precisar do voto dos associados, voto que na visão dos "reformistas" não passará de um detalhe desprezível, pois devem estar convictos de que "o povo não sabe votar" e,por via de consequência, os associados da CASF também não.

Os "iluminados" reformistas da CASF, quando indagados sobre o debate necessário que deveria ter antecedido a Assembléia Geral, alegam que todas as informações estão no site da CASF, numa atitude autocrática típica de quem não gosta de ser questionado, embora pregando a necessidade do diálogo democrático. Ora, quantos aposentaos e pensionistas, por exemplo, dispoem de computador e internet em casa ? Eles raciocinam com base nas suas "ilhas de conforto" de gabinetes refrigerados onde dispõem de toda a tecnologia, por sinal custeada pelo já exaurido associado da CASF, que sustenta toda a "máquina" agora acionada para também devorar seus sonhos de uma gestão democrática para seu plano de saúde.


Pelas razões expostas, voto NÃO e NÃO às alterações propostas, em nome da democratização do processo de gestão de nossa CASF.

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