Na campanha presidencial de 2010, a então candidata Dilma Rousseff se comprometeu a não defender, se eleita, mudanças na legislação que autoriza a interrupção de gravidez, atualmente restrita a casos de estupro e risco de morte da mãe.
"Não se pode aceitar ainda hoje quando temos uma mulher no mais alto cargo do Executivo brasileiro e outras tantas mulheres em condições de decisão que mulheres sejam vistas como meros objetos sexuais, não tenham seus esforços diuturnos por trabalho reconhecidos, que morram durante a gravidez, que continuem sem realizar exames preventivos e ginecológicos, que os serviços de atendimento a vítimas de violência sexual continuem sem manutenção e (...) que tenham seus direitos reprodutivos e sexuais desatendidos e desrespeitados", disse a nova ministra.
Ex-companheira de cela da presidente Dilma no presídio Tiradentes, que abrigava prisioneiras políticas do regime militar, Eleonora Menicucci relembrou, em seu discurso de posse, dos militantes que morreram nos anos de chumbo e de mulheres que lutaram por direitos iguais e em prol da democracia.
"Nossas trajetórias de mulheres se entrelaçaram quando ainda jovens éramos. Nos engajamos na luta contra a ditadura, fomos presas, torturadas, vivemos na mesma cela. Quero, com muita tristeza e muita emoção, render homenagem a mulheres e homens que tombaram com a luta contra a ditadura", relembrou, citando ainda 'todas as mulheres vítimas da violência domestica e sexual no nosso País".
Em seu discurso, a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres ainda defendeu melhorias nas políticas de saúde para o sexo feminino e na disputa, em paridade, por mercado de trabalho. (JB)
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Esta senhora defende o aborto, porque ela já nasceu! Esquece que um dia foi um feto no útero da sua mãe. Assassina cruel daqueles que não podem gritar,nem se defender.
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