Tucupi, goma de mandioca, camarão e jambu.
Tudo junto dentro de uma cuia. Para qualquer paraense, identificar o
produto da mistura é fácil. O tacacá, um dos representantes máximos da
culinária típica do Estado, é herança dos povos indígenas e símbolo de
nossa identidade cultural.
Agora, de acordo com a Lei Nº 8.979, promulgada em três de janeiro deste ano, as responsáveis
por manter esta iguaria, que tem a cara do Pará, foram declaradas
Patrimônio Cultural Imaterial de Belém. A lei, assinada pelo presidente
da Câmera Municipal de Belém (CMB) vereador Paulo Queiroz, veio para
reconhecer a importância cultural da atividade das tacacazeiras para o
circuito turístico brasileiro.
Merecidíssimo o reconhecimento a essa símbolo da cultura local. Precisamos fazer o mesmo com os ”batedores do açaí”, até para, também, estabelecer um contraponto à iminente internacionalização do nosso açaí, movimento que nos tem obrigado a raspar os bolsos para continuarmos curtindo esse que é o sabor mais delicioso da iguaria parauara (palavras de um acreano “genuinamente” paraense).
ResponderExcluirQue fiquem pelo menos os nossos verdadeiros "operários do açaí", também reconhecidos como patrimônio imaterial da nossa cultura.
Merecidamente essa foto e da dona aurea era uma tacaseia das melhores de Belém.
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