Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Youssef assina delação premiada com o MP

O doleiro Alberto Youssef
O doleiro Alberto Youssef (foto) assinou ontem (24) o acordo de delação premiada para colaborar com as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal sobre o megaesquema de desvio de recursos públicos, inclusive na Petrobras. Pivô da Operação Lava Jato, ele é acusado de chefiar esquema que movimentou 10 bilhões de reais. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Youssef prestou nesta quarta-feira em Curitiba o primeiro depoimento dentro das regras do trato.

Por enquanto, o doleiro permanecerá detido na carceragem da Polícia Federal. Youssef decidiu colaborar com a investigação depois de ter sido pressionado por familiares. O advogado dele, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, abandonou a defesa por ter sido contra a decisão de seu cliente. Ele pretendia fazer a defesa do acusado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A delação pode gerar uma redução na pena de Youssef se as informações prestadas por ele forem confirmadas pelos procuradores. "Acho que há uma inversão do papel do Estado, que prende a pessoa e a submete a uma pressão desumana", disse Kakay ao site de VEJA.

O doleiro, que foi preso em março, é peça-chave do esquema que também contava com a participação de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Como mostrou VEJA, Costa também aceitou a delação premiada e já entregou aos investigadores nomes de políticos que receberam dinheiro sujo.

Na semana passada, o doleiro foi condenado a quatro anos de prisão por seu envolvimento no caso Banestado, na década de 1990. Com os crimes descobertos pela Polícia Federal na investigação da operação Lava Jato, a pena somada pode chegar a muitas décadas. O acordo de delação pode reduzir o tempo de prisão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário