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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vale a pena ler: A nada mole vida dos homens

Por Bia Willcox - Jornal O Dia.
Quero falar de homens. Quero falar dos homens e do mundo sob a ótica deles. Hoje quero advogar para eles, mesmo que isso me custe algumas pedradas digitais.
Cada vez que se fala na dor do fim — fim da relação, do casamento ou do amor —, fico com a sensação de que os olhares piedosos estão sempre voltados para a mulher. Sim, é uma discussão de gêneros.

Casamento que acaba, por exemplo. É dureza para mulher que, normalmente, fica com os filhos, briga por pensão alimentícia, vira pai e mãe e ainda deve reconstruir sua autoestima. Mas não deixo de me compadecer pelos homens, coitados. Saem de casa deixando muito do que ajudaram a construir, além de, em muitos casos, objetos de valor sentimental. Deixam de ter os filhos na rotina e muitas vezes não dividem o imóvel onde moravam com a família. Deixam para filhos e ex-mulher tendo que ir para um apart-hotel e voltar para casa dos pais até (e quando) se restabelecer.

Evitar filhos também não é um mar de rosas para os homens. O único jeito de fazer valer 100% a vontade (de evitar) é usar camisinha. Qualquer outro método está muito mais na mão do mulher. Se a mulher quer ficar grávida, não há companheiro que segure. E se ela ficar e não quiser dar continuidade, muitas vezes toma a decisão de abortar sem nem consultar o coautor.

Muitas sociedades e grupos ainda veem o homem como o cara que tem que pagar tudo ou, ao menos, pagar mais. Restaurantes, viagens, há uma certa obrigação tácita para o homem bancar. Motel, então? Nem se fala! Tá bom, homens não menstruam e isso por si só lhes dá uma enorme vantagem... Será? Não menstruam, mas também não podem fingir orgasmo. Empatamos.

É nesse momento de compaixão para com a raça masculina que me lembrei de um conselho de uma amiga: “Nunca, em nenhuma hipótese, tenha pena dos homens”. É, a vida pode ser dura para eles, mas eles aguentam. Nada de pena.

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