Passado o armistício, o comando do PT deverá mergulhar, a partir da segunda-feira, em mais um acalorado debate. Dessa vez, em torno do código de ética do partido. Elaborada pelo secretário-geral do PT, o deputado federal José Eduardo Cardozo (SP), a versão preliminar do código de ética exige, por exemplo, que ocupantes de cargos públicos apresentem ao partido relação detalhada de seus bens ao assumir e ao deixar a função. Os documentos ficariam sob a guarda do partido por cinco anos após o fim do mandato ou a exoneração do cargo.
Pela proposta, o petista que ocupar um cargo público terá que renunciar ao sigilo, fornecendo dados pessoais, se for necessário, para sindicâncias internas do partido. O texto impõe ainda uma "quarentena" aos "filiados que exercerem cargo ou emprego de confiança de alto nível na administração pública ou que tiverem acesso a informações privilegiadas". Nesse caso, "não poderão, pelo prazo de um ano, exercer atividades remuneradas que guardem pertinência com as informações ou que lhes permita exercer influência". (Fonte: Folha de São Paulo)
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