Por: Ercio Bemerguy
O pobre homem, já bastante idoso, sentado em uma precária cadeira-de-roda, pedia esmolas na calçada de uma movimentada avenida de Belém. Alguém, que por ali passava, após colocar em suas mãos uma moedinha, perguntou ao infeliz: “O senhor já fez algum tratamento para voltar a andar?” – “Eu já fiz de tudo, meu amigo. Não faz muito tempo um doutor me consultou e disse que esta paralisia nas minhas pernas não tem jeito, só um milagre me fará andar novamente. Eu já havia desistido, mas me disseram que em uma igreja evangélica estavam anunciando que lá faziam aleijado andar e, então, com muito sacrifício consegui que me colocassem na lista dos milagres. Paguei um tal de dízimo e, durante quase três meses obedeci todos os rituais, orei, orei, orei, cantei e gritei muito, mas resolvi parar. Voltei pra casa sem nenhum pouquinho de melhora”.
Que pena! O ser humano desse tipo, desesperado, entristecido, sem esperança de recuperar a saúde, certamente pergunta e responde a si mesmo: “Para que eu nasci? – “Não sei!” – “Que tenho eu a esperar?” – “Nada!” – “O que mais quero?” – “É morrer!”
O pobre homem, já bastante idoso, sentado em uma precária cadeira-de-roda, pedia esmolas na calçada de uma movimentada avenida de Belém. Alguém, que por ali passava, após colocar em suas mãos uma moedinha, perguntou ao infeliz: “O senhor já fez algum tratamento para voltar a andar?” – “Eu já fiz de tudo, meu amigo. Não faz muito tempo um doutor me consultou e disse que esta paralisia nas minhas pernas não tem jeito, só um milagre me fará andar novamente. Eu já havia desistido, mas me disseram que em uma igreja evangélica estavam anunciando que lá faziam aleijado andar e, então, com muito sacrifício consegui que me colocassem na lista dos milagres. Paguei um tal de dízimo e, durante quase três meses obedeci todos os rituais, orei, orei, orei, cantei e gritei muito, mas resolvi parar. Voltei pra casa sem nenhum pouquinho de melhora”.
Que pena! O ser humano desse tipo, desesperado, entristecido, sem esperança de recuperar a saúde, certamente pergunta e responde a si mesmo: “Para que eu nasci? – “Não sei!” – “Que tenho eu a esperar?” – “Nada!” – “O que mais quero?” – “É morrer!”
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