Por: Ercio Bemerguy
Já não resta nenhuma dúvida de que este ano ocorrerá uma grande enchente dos rios Tapajós e Amazonas. Em Santarém, por exemplo, conforme informação da Capitania dos Portos, o Tapajós já está 53 centimetros acima do nível alcançado neste mesmo período do ano, em comparação a 2008. Já atinge 8 metros e 36 centímetros - o nível máximo alcançado no ano passado. Mas, até agora ainda não se tem notícias de quaisquer medidas preventivas e de planejamento para, se for o caso, dar assistência à população ribeirinha que, anualmente, é atingida por esse fenômeno da natureza e necessitará de alimentos, medicamentos, transporte e abrigos em locais seguros. Porém, já é sentida a ânsia desavergonhada de muitos políticos da região, de se capitalizar eleitoralmente da desgraça dessa pobre gente trabalhadora e vítima da subida das águas dos citados rios, que causam sofrimento, desolação, doença, fome, desconforto e mortes.
Como nos anos anteriores, providências certamente só serão tomadas, efetivamente, quando for declarada “situação de emergência” ou de “calamidade pública”, quando milhares de seres humanos de todas as idades já estiverem correndo risco de vida, sofrendo muito, tudo por falta de assistência adequada e no momento certo, pela inexistência de ações preventivas, antes que as desgraças aconteçam. É sempre tudo improvisado, é um corre-corre danado para captar recursos materiais e financeiros, para treinar equipes de socorro, enfim, os órgãos de assistência social dos governos federal, estadual e municipal não fazem o que deveriam fazer: com antecedência de pelo menos 60 dias do início das enchentes dos rios, levantamento das áreas costumeiramente mais atingidas, cadastramento das famílias que ali vivem e moram e dar a elas as condições para serem transferidas provisória ou definitivamente para outros lugares onde possam viver sem o enfrentamento de tantas e cruéis dificuldades.
Já não resta nenhuma dúvida de que este ano ocorrerá uma grande enchente dos rios Tapajós e Amazonas. Em Santarém, por exemplo, conforme informação da Capitania dos Portos, o Tapajós já está 53 centimetros acima do nível alcançado neste mesmo período do ano, em comparação a 2008. Já atinge 8 metros e 36 centímetros - o nível máximo alcançado no ano passado. Mas, até agora ainda não se tem notícias de quaisquer medidas preventivas e de planejamento para, se for o caso, dar assistência à população ribeirinha que, anualmente, é atingida por esse fenômeno da natureza e necessitará de alimentos, medicamentos, transporte e abrigos em locais seguros. Porém, já é sentida a ânsia desavergonhada de muitos políticos da região, de se capitalizar eleitoralmente da desgraça dessa pobre gente trabalhadora e vítima da subida das águas dos citados rios, que causam sofrimento, desolação, doença, fome, desconforto e mortes.
Como nos anos anteriores, providências certamente só serão tomadas, efetivamente, quando for declarada “situação de emergência” ou de “calamidade pública”, quando milhares de seres humanos de todas as idades já estiverem correndo risco de vida, sofrendo muito, tudo por falta de assistência adequada e no momento certo, pela inexistência de ações preventivas, antes que as desgraças aconteçam. É sempre tudo improvisado, é um corre-corre danado para captar recursos materiais e financeiros, para treinar equipes de socorro, enfim, os órgãos de assistência social dos governos federal, estadual e municipal não fazem o que deveriam fazer: com antecedência de pelo menos 60 dias do início das enchentes dos rios, levantamento das áreas costumeiramente mais atingidas, cadastramento das famílias que ali vivem e moram e dar a elas as condições para serem transferidas provisória ou definitivamente para outros lugares onde possam viver sem o enfrentamento de tantas e cruéis dificuldades.
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