“Era costume, em Santarém, as famílias sentarem-se à porta da rua de suas casa, nas noites quentes de verão, para aproveitarem a fresca, amiga, agradável. E, nas noites enluaradas, iam à praia, onde o vento leste, acariciante, contribuía para que a reunião familiar fosse mais aconchegante ainda, graças ao ambiente da lua, praias e rios. E a praia preferida era a do trapiche, onde se podia ver, nessas noites maravilhosas, dezenas de pequenos grupos, cada grupo reunindo uma família. Cantava-se, tocava-se violão e bandolim; namorava-se, e as crianças riam, corriam, brincavam de roda, de cipó queimado e de cabra-cega. (Texto de Wilmar Fonsêca, no livro “José Agostinho da Fonsêca” - Músico Poeta)
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