Nunca antes o país teve um presidente tão midiático quanto Luiz Inácio Lula da Silva. De quando chegou ao poder até hoje, Lula fez crescer sua exposição pública, sustentada no aumento dos canais de comunicação do governo e em sua disposição de aparecer mais.
O leque foi ampliado para além dos veículos que tradicionalmente faziam a divulgação oficial das atividades do Planalto em gestões anteriores, como Radiobras, NBR, programas de rádio e TVs educativas.
Nos próximos meses, Lula estreará uma coluna em jornais populares. A internet trouxe outras novidades: em breve, a Presidência inaugurará um blog, um canal no YouTube e vai aderir ao Twitter.
Aos moldes do que já existia na gestão anterior, o governo Lula criou o "Café com o Presidente", programa semanal de rádio inaugurado em novembro de 2003 e hoje disponível para 1.300 emissoras. Ele foi seguido do "Bom Dia Ministro", que levou 31 integrantes do primeiro escalão ao ar em 2008, com a participação de 173 rádios ao vivo.
Há ainda o "Em Questão", boletim de atos do governo cuja versão eletrônica é enviada a cerca de 425 mil e-mails cadastrados. A tiragem da versão impressa é de mil exemplares.
Ao custo previsto de R$ 15 milhões neste ano, o Planalto dispõe de empresa para "vender" o Brasil no exterior. Mediante a reserva de outros R$ 5 milhões, foi contratada outra empresa para fazer pesquisas para orientar as ações do governo. Em 2007, surgiu a TV Brasil, rede pública de televisão.
Tal exposição coincide com o fato de pesquisas indicarem Lula como o governante mais bem avaliado até hoje. Em novembro de 2008, sua aprovação chegou a 70% -recorde desde que o Datafolha começou a fazer a avaliação, em 1990. (Fonte: Folha de S.Paulo)
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