Recebi e-mail de um dileto amigo que, na década de 70, assim como eu, trabalhou na Rádio Rural de Santarém. Queixa-se do fato de não ser lembrado, nem mesmo com um convite para participar dos festejos dos 45 anos dessa querida emissora que ocorrerá no próximo dia 5 de julho. E pergunta se eu fui convidado? Respondo: não! Porém, se eu estivesse em Santarém, com certeza participaria da missa e de outros eventos que constam da programação elaborada pelos atuais dirigentes da nossa rádio. Afinal, considero a Radio Rural a minha casa, pois fiz parte de uma equipe que ajudou a construí-la e torná-la um veículo de comunicação sempre respeitado e que, desde a sua fundação, presta relevantes serviços à Santarém e ao seu povo. E sendo a minha casa, não preciso esperar por convite formal para visita-la, aliás, quando o faço, sempre sou bem recebido pelo padre Edilberto, atual diretor, e por todos os competentes profissionais que nela atuam, como o Sinval Ferreira, Francisco Sales e outros.
Sem esconder a sua mágoa, o meu prezado amigo acrescenta: "Ercio, até hoje nunca recebi nenhuma homenagem, nenhum agradecimento, e creio que com você acontece a mesma coisa. - E eu respondo: eu não ligo pra isso, pois considero que o melhor prêmio pra você, pra mim, e para tantos outros que tiveram o prazer e a felicidade de trabalhar na Rádio Rural, é a sensação do cumprimenento do nosso dever, pois sempre procuramos fazer o melhor, com dedicação, com profissionalismo e sobretudo com amor, contribuindo para o sucesso sempre crescente dessa emissora que merece, hoje e sempre, a nossa benquerença.
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