Cinco dias depois do senador tucano Mário Couto, um dos pré-candidatos do PSDB ao governo do Estado, ter ocupado a tribuna do Senado para criticar duramente a conduta da governadora Ana Júlia Carepa, os petistas deram o troco. Na sessão de ontem, o deputado Carlos Bordalo fez um pronunciamento em que se referiu a Mário Couto como “bicheiro”, “contraventor” e “traficante”.
A seguir, a íntegra do pronunciamento de Bordalo:
Hoje, Exas., venho a esta tribuna, não apenas como deputado, mas como brasileiro e paraense indignado e envergonhado com o lamaçal e a baixaria que tomou conta do Senado brasileiro. Indignado fiquei com palavras do senador Collor, que apenas lembram as razões por que este senhor foi apeado da presidência da república.
Todavia, envergonhado estou como paraense ao tomar conhecimento do vômito verbal expelido ontem pelo senador do Pará Mário Couto, acusando a governadora do Pará de não se comportar como exige a dignidade do cargo.
Logo ele, bicheiro Mário Couto, o contraventor Mário Couto, o traficante que fez sua carreira política estribado nos recursos oriundos destas atividades criminosas.
Este senador desequilibrado Mário Couto, que como presidente da Assembléia Legislativa utiliza notas fiscais de venda de tapioca para saquear o erário e assim fazer seu caixa que permitiu com que chegasse ao Senado da República.
Ele, Mário Couto, falando de dignidade, quando é conhecido pelo apelido de “Mário Cotoco” , em razão de que, quando era deputado estadual, ter sido capa de jornal mostrando toda a virulência de seu dedo indicador em riste contra trabalhadores em educação que reivindicavam melhores salários.
Este inexpressivo, que tem na sua prestação de contas da verba de seu gabinete de senador impresso classificados como “convites finos” justamente às vésperas de seu casamento, mostrando qual a utilidade que tem para si seu mandato parlamentar.
Mas o Sr. Mário Couto tem boas razões para falar mal da governadora Ana Júlia, pois a governadora de seu partido, Yeda Crusius, é a maior desastre da política brasileira, tendo sido no dia de ontem denunciada pelo Ministério Público Federal por corrupção e improbidade. Este é o exemplo do PSDB de administração estadual – uma quadrilha governando o Rio Grande do Sul.
O desequilíbrio do senador tucano tem duas origens bem marcadas: uma de caráter cultural e psicológico. É o preconceito machista contra a mulher. A mulher que não apenas é mãe e trabalhadora, mas a mulher que assume seu protagonismo social, que exerce o poder, que debate, que enfrenta a discussão política, que administra. Contra esta o preconceituoso pede a condenação eterna a solidão, a ausência do lazer, a renúncia ao prazer. Se quer ter amigos, que fique em casa, se quer divertir-se, que o faça em casa, trancada, longe do mundo masculino que não suporta sua presença.
A governadora do Pará é um exemplo de dedicação e trabalho. Possui um expediente diário e uma agenda de trabalho que a mantém em seu gabinete e em compromisso de governo, desde cedo até à noite, entrando por finais de semana e feriado. Muito diferente daquele anterior que governava o Pará até então, famoso por passar semanas inteiras em pescarias, inclusive, na companhia do senador Mário Couto, quando, conforme os pescadores gostavam de se gabar nas suas histórias, se içavam até sereias. Aquele governador que praticamente não ia ao Palácio dos Despachos para trabalhar e do qual ninguém tem saudade.
A outra explicação para a verborragia de baixo nível do senador é a fixação cada vez mais nítida no Pará, de que as obras estruturais para necessárias ao desenvolvimento do Estado. Pela primeira vez vão sendo realizadas. É a inauguração das eclusas de Tucuruí, programada para 2010. A inauguração de pelo menos cinco grandes hospitais em quatro anos, dentre estes uma nova Santa Casa que vinha sendo até então sucateada. E o PAC Paraense com suas obras de saneamento e habitação. São as escolas reconstruídas, começando a ser entregue após o terremoto tucano, que as deteriorou. É a recomposição do efetivo da policia, que havia diminuído nos governos tucanos. São mais de 300 milhões de reais sendo investidos em rodovias só este ano.
Foi a implantação do maior programa de inclusão digital do Brasil, o Navega Pará. Será a instalação de uma nova universidade no Oeste do Estado, e o investimento de 5 bilhões de reais para construção de uma siderúrgica no município de Marabá, permitindo pela primeira vez uma efetiva verticalização da produção mineral do Estado.
São muitas obras e iniciativas. Obras e programas de governo que começam a mostrar como é possível, mesmo em um estado pobre como o nosso, utilizar os recursos públicos, com correção e eficiência. É isso que o senador não suporta, não suporta que uma mulher faça tudo isso, que uma mulher esteja à frente do Estado mais complexo da Amazônia e enfrente com coragem e determinação o desafio de governá-lo.
Mario Couto ao ver tudo isso sabe muito bem que hoje seu mandato não passa de ilusão, que logo, logo, será levado pela enxurrada de votos com que o povo paraense referendará os resultados de um governo popular, assim como tem feito com presidente Lula.
A seguir, a íntegra do pronunciamento de Bordalo:
Hoje, Exas., venho a esta tribuna, não apenas como deputado, mas como brasileiro e paraense indignado e envergonhado com o lamaçal e a baixaria que tomou conta do Senado brasileiro. Indignado fiquei com palavras do senador Collor, que apenas lembram as razões por que este senhor foi apeado da presidência da república.
Todavia, envergonhado estou como paraense ao tomar conhecimento do vômito verbal expelido ontem pelo senador do Pará Mário Couto, acusando a governadora do Pará de não se comportar como exige a dignidade do cargo.
Logo ele, bicheiro Mário Couto, o contraventor Mário Couto, o traficante que fez sua carreira política estribado nos recursos oriundos destas atividades criminosas.
Este senador desequilibrado Mário Couto, que como presidente da Assembléia Legislativa utiliza notas fiscais de venda de tapioca para saquear o erário e assim fazer seu caixa que permitiu com que chegasse ao Senado da República.
Ele, Mário Couto, falando de dignidade, quando é conhecido pelo apelido de “Mário Cotoco” , em razão de que, quando era deputado estadual, ter sido capa de jornal mostrando toda a virulência de seu dedo indicador em riste contra trabalhadores em educação que reivindicavam melhores salários.
Este inexpressivo, que tem na sua prestação de contas da verba de seu gabinete de senador impresso classificados como “convites finos” justamente às vésperas de seu casamento, mostrando qual a utilidade que tem para si seu mandato parlamentar.
Mas o Sr. Mário Couto tem boas razões para falar mal da governadora Ana Júlia, pois a governadora de seu partido, Yeda Crusius, é a maior desastre da política brasileira, tendo sido no dia de ontem denunciada pelo Ministério Público Federal por corrupção e improbidade. Este é o exemplo do PSDB de administração estadual – uma quadrilha governando o Rio Grande do Sul.
O desequilíbrio do senador tucano tem duas origens bem marcadas: uma de caráter cultural e psicológico. É o preconceito machista contra a mulher. A mulher que não apenas é mãe e trabalhadora, mas a mulher que assume seu protagonismo social, que exerce o poder, que debate, que enfrenta a discussão política, que administra. Contra esta o preconceituoso pede a condenação eterna a solidão, a ausência do lazer, a renúncia ao prazer. Se quer ter amigos, que fique em casa, se quer divertir-se, que o faça em casa, trancada, longe do mundo masculino que não suporta sua presença.
A governadora do Pará é um exemplo de dedicação e trabalho. Possui um expediente diário e uma agenda de trabalho que a mantém em seu gabinete e em compromisso de governo, desde cedo até à noite, entrando por finais de semana e feriado. Muito diferente daquele anterior que governava o Pará até então, famoso por passar semanas inteiras em pescarias, inclusive, na companhia do senador Mário Couto, quando, conforme os pescadores gostavam de se gabar nas suas histórias, se içavam até sereias. Aquele governador que praticamente não ia ao Palácio dos Despachos para trabalhar e do qual ninguém tem saudade.
A outra explicação para a verborragia de baixo nível do senador é a fixação cada vez mais nítida no Pará, de que as obras estruturais para necessárias ao desenvolvimento do Estado. Pela primeira vez vão sendo realizadas. É a inauguração das eclusas de Tucuruí, programada para 2010. A inauguração de pelo menos cinco grandes hospitais em quatro anos, dentre estes uma nova Santa Casa que vinha sendo até então sucateada. E o PAC Paraense com suas obras de saneamento e habitação. São as escolas reconstruídas, começando a ser entregue após o terremoto tucano, que as deteriorou. É a recomposição do efetivo da policia, que havia diminuído nos governos tucanos. São mais de 300 milhões de reais sendo investidos em rodovias só este ano.
Foi a implantação do maior programa de inclusão digital do Brasil, o Navega Pará. Será a instalação de uma nova universidade no Oeste do Estado, e o investimento de 5 bilhões de reais para construção de uma siderúrgica no município de Marabá, permitindo pela primeira vez uma efetiva verticalização da produção mineral do Estado.
São muitas obras e iniciativas. Obras e programas de governo que começam a mostrar como é possível, mesmo em um estado pobre como o nosso, utilizar os recursos públicos, com correção e eficiência. É isso que o senador não suporta, não suporta que uma mulher faça tudo isso, que uma mulher esteja à frente do Estado mais complexo da Amazônia e enfrente com coragem e determinação o desafio de governá-lo.
Mario Couto ao ver tudo isso sabe muito bem que hoje seu mandato não passa de ilusão, que logo, logo, será levado pela enxurrada de votos com que o povo paraense referendará os resultados de um governo popular, assim como tem feito com presidente Lula.
O "nobre deputado" que se sente indignado com Collor, deveria sentir vergonha também do Lula que tem o apoio de Collor no senado e a inda o recebe em seu gabinete no paláciodo Planalto secretamente. Tenho certeza que Mário Couto não é pior que Collor. Ah, não é mesmo.
ResponderExcluirDeputado sinta vergonha também do escândalo dos kits escolares, dos milhões pagos ao namorado da sua governadora pelo treianamento de pilotos que nunca existiu. Deputado envergonhe-se com a massagista da governadora pago com dinheiro público no inicio do seu [des]governo. E para completar, sinta vergonha do seu partido que mergulhou no maior lamaçal de corrupção da história desse país e ainde defende com unhas e dentes a permanência do Sarney no comando do Senado Federal. Sinta vergonha dos seus companheiros de partido que são aliados de gente como Renan. Ah deputado, nem vª Excª, nem sua governadora e muito menos o seu partido têm moral para falar mal de alguém. Ponha a mão na cosnciência analise e cale-se.
Mais uma vez um Governo Petista mostra como governar para o povo, e não para os grandes empresários, reconstruimdo em quatro anos o que os tucados destruiram em douze, Parabens a nossa governadora, e ela mereçe respeito...
ResponderExcluirFinalmente algém de coragem para fazer o que niguem fez... acabar com o contrato de mais de 25 milhoes para as ORMS do governo tucano na área de comunicação e madar fazer kits escolares para o POVO que nescessita...