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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Círio: Nova estrutura faz corda se romper

Com menos de uma hora de procissão, um problema em uma das novas estruturas de metal usadas para tracionar a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré dividiu, ontem, a corda em duas partes. Dos 400 metros que iniciaram o percurso, pouco mais de 200 continuaram atrelados até a avenida Nazaré. O incidente, meia hora depois do início da procissão que levou em torno de 2 milhões de pessoas às ruas da capital paraense, fez a diretoria da Festa antecipar em pelo menos três quarteirões o desatrelamento da berlinda, que estava previsto para acontecer apenas na chegada à Praça Santuário.

A corda foi rompida pela primeira vez ainda no Boulevard Castilhos França, em frente ao Convento dos Mercedários, exatamente às 7h32. A estrutura de metal da quarta estação que seguia presa à corda se quebrou, não suportando a tração aplicada pelos romeiros. As duas partes da corda seguiram separadamente o trajeto. Houve tumulto e os militares do Exército precisaram intervir para que a parte de metal que se soltou não ferisse as pessoas que estavam próximas. A estrutura foi amarrada e recolhida para dentro do estacionamento da Estação das Docas. No momento em que houve o rompimento, um dos Guardas de Nazaré teve o braço atingido. O ferimento não teve gravidade.

Hilbert Nascimento, diretor responsável pela estação que se rompeu, explicou que o formato da estrutura, mais larga que o dos anos anteriores, e o novo material utilizado podem ter contribuído para o rompimento inesperado. Este ano, uma liga de metal naval, mais leve e teoricamente mais resistente foi adotada para a confecção das estações.

A diretoria da Festa anunciou que as mudanças permitiriam que mais pessoas pudessem tracionar a corda, agilizando o andamento da procissão. Na prática, o novo formato das estruturas de metal permitiu que 240 pessoas a mais empurrassem as estações. 'Nós ainda não podemos dizer com precisão o que provocou a quebra. Só o que sabemos é que a estrutura de metal não aguentou a tração que vinha da outra parte da corda', explicou Hilbert. Com a quarta estação inutilizada ainda no começo da procissão e com a corda relativamente mais curta, a berlinda conseguiu vencer o trajeto até a Basílica com mais agilidade.

Tensão - Houve tumulto em outros trechos do trajeto. Um deles foi em frente ao prédio da Companhia das Docas do Pará, no momento em que a berlinda com a Imagem Peregrina se preparava para subir a avenida Presidente Vargas, antes das 9h. Pessoas que assistiam à procissão da arquibancada da CDP ajudaram a socorrer promesseiros desmaiados. No local, havia grande número de crianças e mulheres. Um dos tapumes que separavam a arquibancada dos promesseiros se rompeu, mas não deixou feridos. A disputa por pedaços da corda e o desatrelamento total da berlinda, às 11 horas, causou empurra-empurra entre os romeiros. Não foram registrados, porém, incidentes graves. (Fonte: Amazônia)

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