Durou pouco mais de uma hora e meia o jantar em que PT e PMDB fecharam acordo para as próximas eleições.
O evento aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial de Lula, que recebeu o presidentes do PT, Ricardo Berzoini (SP), o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), e a cúpula dos dois partidos.
De acordo com Berzoini, foram formalizados compromissos e plataformas políticas para que as duas siglas estejam juntas em 2010.
Os dirigentes partidários prometeram a divulgação de uma nota oficial, na manhã desta quarta-feira, esmiuçando pontos do acordo.
Entre eles vai estar a garantia da vaga de vice para o PMDB, a participação do partido na elaboração do plano de governo, a definição de uma estratégia de alianças nos Estados e um plano para convencer parte dos diretórios regionais a aderir à aliança.
Esse último ponto pesa mais para o PMDB, que nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina defende uma candidatura própria ou uma coligação com o PSDB.
Apesar das divergências, Temer disse não acreditar que os problemas regionais atrapalhem a aliança nacional:
- Hoje demos um grande passo pois firmamos um compromisso sólido. Não acredito [que a divergência nos Estados derrube o acordo], mas precisamos nos ater às questões regionais.
Sobre a possibilidade de ser o vice na chapa da ministra Dilma Rousseff, Temer desconversou.
Disse que o nome vai ser definido a partir das circunstâncias políticas de 2010.
Ao sair do jantar, Temer também comentou que o cenário com uma única candidatura da base do governo - sem Ciro Gomes (PSB-CE) no pleito - seria o ideal para Dilma. (Fonte: blog do Noblat)
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