A classe média, que teve as restituições do Imposto de Renda (IR) represadas devido ao caixa apertado do governo, não é o único alvo das garras do Leão, mostra reportagem de Maria Lima e Vivian Oswald, publicada na edição desta quarta-feira de O GLOBO.
Uma consulta ao banco de dados da Receita Federal na internet revela que até mesmo o chefe do Fisco, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, caiu na malha fina de 2009.
Estão tendo suas declarações analisadas com lupa pelos auditores federais também outros pesos pesados, como a pré-candidata do PT à presidência e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
Cair na malha fina não é sinônimo de má-fé fiscal e pode indicar apenas que o contribuinte se enganou ao preencher sua declaração.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu o atraso na devolução da restituição do IR este ano devido à necessidade fiscal da União, não tem do que reclamar. Ele recebeu a restituição no primeiro lote, em junho último. Na consulta de seu CPF, a Receita informa que a devolução foi creditada no Banco do Brasil após a liberação do lote número 1.
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