Representantes do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) estiveram ontem em frente à Santa Casa de Misericórdia do Pará para exigir que a delegada do Pró-Paz, Aline Holanda, fosse retirada do cargo. O motivo do protesto foi a solicitação da prisão preventiva do médico anestesista Mauro C., acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos no centro cirúrgico do hospital, na semana passada. Segundo o sindicato, a atitude da delegada foi precipitada e irresponsável, já que o médico não teve o direito de se defender e os efeitos psicológicos da anestesia para o procedimento de curetagem realizado na jovem não foram levados em consideração.
Mauro C. passou quatro dias na cadeia e foi liberado no último dia 24, após a intervenção do Ministério Público do Estado. O caso, que repercutiu nacionalmente, manchou a carreira profissional do anestesista para sempre, de acordo com o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia. 'Agora, vamos trabalhar no resgate da imagem do nosso colega. Não estamos fazendo juízo do inquérito, dizendo que ele é inocente ou não, mas nada foi comprovado. O que se tem é apenas o depoimento de uma adolescente', explicou.
O diretor do sindicato disse ainda que exames deveriam ter sido feitos na menina após a denúncia, já que a anestesia pode provocar delírios. No entanto, nem a Santa Casa de Misericórdia e nem o Sindmepa souberam informar o nome do medicamento utilizado durante a curetagem, procedimento que retira os restos fetais do útero após aborto. Principalmente, porque quatro pessoas que prestaram depoimento em favor do acusado afirmaram que em momento algum ele ficou sozinho com a adolescente.
João Gouveia também acusou Aline Holanda de ser 'despreparada para o cargo de delegada'. Isso porque, segundo ele, ao invés de investigar a situação, ela tomou partido da adolescente, por ser do Pró-Paz, e estava confundindo as coisas. O diretor informou, inclusive, que vai entrar com uma ação contra o Governo do Estado por causa dos danos morais causados ao médico anestesista.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada do Pró-Paz não vai mais se manifestar sobre o assunto e vai manter o que disse na coletiva realizada na semana passada, em que declarou que acredita no depoimento da adolescente. (Fonte: Amazônia)
Mauro C. passou quatro dias na cadeia e foi liberado no último dia 24, após a intervenção do Ministério Público do Estado. O caso, que repercutiu nacionalmente, manchou a carreira profissional do anestesista para sempre, de acordo com o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia. 'Agora, vamos trabalhar no resgate da imagem do nosso colega. Não estamos fazendo juízo do inquérito, dizendo que ele é inocente ou não, mas nada foi comprovado. O que se tem é apenas o depoimento de uma adolescente', explicou.
O diretor do sindicato disse ainda que exames deveriam ter sido feitos na menina após a denúncia, já que a anestesia pode provocar delírios. No entanto, nem a Santa Casa de Misericórdia e nem o Sindmepa souberam informar o nome do medicamento utilizado durante a curetagem, procedimento que retira os restos fetais do útero após aborto. Principalmente, porque quatro pessoas que prestaram depoimento em favor do acusado afirmaram que em momento algum ele ficou sozinho com a adolescente.
João Gouveia também acusou Aline Holanda de ser 'despreparada para o cargo de delegada'. Isso porque, segundo ele, ao invés de investigar a situação, ela tomou partido da adolescente, por ser do Pró-Paz, e estava confundindo as coisas. O diretor informou, inclusive, que vai entrar com uma ação contra o Governo do Estado por causa dos danos morais causados ao médico anestesista.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada do Pró-Paz não vai mais se manifestar sobre o assunto e vai manter o que disse na coletiva realizada na semana passada, em que declarou que acredita no depoimento da adolescente. (Fonte: Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário