Aos 93 anos, Augusto Gomes Rodrigues, o Mestre Verequete, Rei do carimbó, morreu ontem (3), às 12h, no Centro de Terapia Intensiva (CTI), do Hospital Barros Barreto, onde estava internado há seis dias. Verequete deixa mulher e cinco filhos.
O músico Ronaldo Silva, do grupo Arraial do Pavulagem ressaltou que o Mestre Verequete, que chegou até mesmo a ser homenageado pelo presidente Lula como Comendador da Ordem do Mérito Cultural, uma das mais importantes honrarias do Governo Federal, foi um exemplo da luta enfrentada por aqueles que escolhem o caminho da música no Estado do Pará.
O cantor Nilson Chaves diz que o mestre foi uma de suas inspirações e referência musical. 'Não só para mim, mas como para a música paraense contemporânea, pois muitas vezes, nós, artistas, cansamos de ‘beber’ Verequete; o seu talento e a sua contribuição são imensuráveis. Com certeza, vai deixar saudade', lamenta.
Apesar da importância tantas vezes ressaltada do músico para o cultura paraense, Verequete viveu grande parte de sua vida enfrentando a miséria. Preso a uma cadeira de rodas desde que foi vítima de um AVC, nos últimos anos morava num quarto-e-sala alugado numa vila da periferia de Belém. Se mantinha com um pensão mensal de R$ 900, concedida pelo Governo do Estado. Uma rede de farmácias doava R$ 1 mil em remédios por mês. A outra fonte de renda era a aposentadoria do INSS. (Fonte: Amazônia)
O músico Ronaldo Silva, do grupo Arraial do Pavulagem ressaltou que o Mestre Verequete, que chegou até mesmo a ser homenageado pelo presidente Lula como Comendador da Ordem do Mérito Cultural, uma das mais importantes honrarias do Governo Federal, foi um exemplo da luta enfrentada por aqueles que escolhem o caminho da música no Estado do Pará.
O cantor Nilson Chaves diz que o mestre foi uma de suas inspirações e referência musical. 'Não só para mim, mas como para a música paraense contemporânea, pois muitas vezes, nós, artistas, cansamos de ‘beber’ Verequete; o seu talento e a sua contribuição são imensuráveis. Com certeza, vai deixar saudade', lamenta.
Apesar da importância tantas vezes ressaltada do músico para o cultura paraense, Verequete viveu grande parte de sua vida enfrentando a miséria. Preso a uma cadeira de rodas desde que foi vítima de um AVC, nos últimos anos morava num quarto-e-sala alugado numa vila da periferia de Belém. Se mantinha com um pensão mensal de R$ 900, concedida pelo Governo do Estado. Uma rede de farmácias doava R$ 1 mil em remédios por mês. A outra fonte de renda era a aposentadoria do INSS. (Fonte: Amazônia)
Pinduca, Nilson Chaves, Lucinha Bastos e muitos outros cantores chorando muito dizem lamentar a morte do Verequete. Mas nunca fizeram algo (nem um showzinho) para angariar recursos para o tratamento do grande Rei do carimbó. Homenagens, choros, lamentos, depois do Mestre ir embora pra sempre, não vale nada. Deveriam ter demonstrado amor, respeito e gratidão quando ele ainda estava com vida, na miséria.
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