O chanceler Celso Amorim sugeriu ontem, durante visita a Porto Príncipe, que o governo brasileiro lidere os esforços internacionais para reconstruir o Haiti, devastado por um terremoto ocorrido há doze dias.
Amorim fez a oferta depois de ser questionado por um jornalista sobre a possibilidade, apresentada pelo FMI, de se adotar para o Haiti um novo plano Marshall, o programa pilotado pelos EUA que norteou e financiou a reconstrução de países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial.
"Por que tem que ser um plano Marshall? Pode ser plano Lula. Não é só quem dá mais dinheiro, é quem está mais empenhado", disse o ministro em entrevista coletiva na base das tropas brasileiras que comandam desde 2004 a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti).
Horas antes da entrevista coletiva, o chanceler anunciara, ao desembarcar no Haiti, que o Brasil dobrará a ajuda humanitária de emergência para uma primeira etapa da reconstrução do país caribenho. O montante passaria de US$ 15 milhões para US$ 30 milhões.
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